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ITUB4, BBAS3 ou BBDC4: Qual banco está com melhor posição técnica para investir?

ITUB4, BBAS3 ou BBDC4: Qual banco está com melhor posição técnica para investir?

Após um início de ano marcado por forte valorização, as ações dos grandes bancos brasileiros entraram em maio em pontos de atenção nos gráficos.

Impulsionado por um resultado acima do esperado no primeiro trimestre, o Itaú Unibanco (ITUB4) segue renovando topos e acumula alta expressiva em 2025, de 42,24% no ano e 6,57% apenas em maio. O Bradesco (BBDC4) reportou lucro líquido recorrente de R$ 5,86 bilhões, representando um crescimento anual de 39,3% e superando as expectativas do mercado. Já Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado 20,7% menor no primeiro trimestre e, com isso, o papel sofreu forte correção após o balanço, o que acendeu o alerta para a possibilidade de realização de lucros no curto prazo.

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Batalha dos bancões: quem leva a melhor nos gráficos?

Com três gigantes do setor financeiro em estágios técnicos diferentes, o investidor se depara com uma disputa interessante no curto e médio prazo. De um lado, o Itaú Unibanco se destaca como o mais forte tecnicamente, com tendência de alta bem definida. Do outro, Banco do Brasil e Bradesco enfrentam pontos de pressão, o primeiro após forte realização e o segundo ainda preso em uma zona de consolidação.

A seguir, analisamos os gráficos semanais e diários de ITUB4, BBAS3 e BBDC4 para entender quem está mais próximo de romper resistências e qual pode estar prestes a corrigir.

Análise de Itaú

Ao analisar o gráfico semanal de ITUB4, observo uma estrutura sólida de tendência de alta que vem se consolidando ao longo de 2025. O ativo opera de forma sustentada acima das médias móveis, renovando topos ao longo do ano e refletindo um fluxo comprador consistente. Na última semana, completou seis semanas consecutivas de alta, enquanto no mês de maio acumula valorização de 6,57%. No acumulado do ano, a performance é ainda mais expressiva, com ganhos de 42,24%.

Apesar do viés claramente altista, o papel começa a se afastar de forma significativa das médias, o que merece atenção. Além disso, o indicador IFR (14) marca 79,18, sinalizando uma região de sobrecompra. Embora ainda não haja gatilhos técnicos que confirmem uma correção, o risco de realização parcial de lucros aumenta.

Para a continuidade da alta, é necessário romper o topo anterior em R$ 38,00. Caso supere esse patamar, os próximos alvos projetados ficam em R$ 38,65, R$ 39,85, com possíveis extensões para R$ 40,90 e R$ 42,60.

Por outro lado, uma perda da mínima da última semana, em R$ 36,25, pode abrir espaço para uma correção mais ampla, mirando os suportes em R$ 34,38, R$ 32,25, com projeções mais baixas em R$ 30,90 e R$ 29,00.

19 de maio de 2025 - 12:57
Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise de curto prazo

No gráfico diário, o cenário segue alinhado com a tendência de alta, com o ativo renovando topos e testando a faixa dos R$ 38,00. A superação dessa região pode impulsionar nova pernada altista, com alvos intermediários em R$ 38,65 e R$ 39,85, e projeções mais longas em R$ 40,45 e R$ 41,80.

Contudo, o movimento já apresenta certa exaustão, reforçada pelo IFR (14) em 76,88, também indicando sobrecompra. Embora ainda não haja sinais claros de reversão, é prudente monitorar sinais de fraqueza. Um primeiro indicativo de correção viria com a perda de R$ 37,37, o que abriria espaço para recuos até as faixas de suporte em R$ 36,39, R$ 35,66 e R$ 34,42. Em caso de continuidade do movimento corretivo, os alvos mais longos ficam em R$ 32,90 e R$ 30,90.

19 de maio de 2025 - 12:57
Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise de BBAS3

As ações de BBAS3 vinham mostrando força no gráfico semanal, com sucessivas renovações de topo ao longo de 2025, mas o cenário sofreu uma inflexão importante na última sessão. A pressão vendedora ganhou força e empurrou os preços para baixo, resultando na perda das médias móveis de 9 e 21 períodos e alterando o comportamento técnico do ativo.

A continuidade desse movimento de baixa dependerá da perda da região de R$ 25,02 / R$ 24,40. Caso ocorra esse rompimento, os suportes imediatos estão em R$ 23,20 e R$ 22,18, com possíveis extensões para R$ 21,14 e R$ 20,09.

Por outro lado, caso o papel reaja com um repique após a forte queda, será necessário reconquistar as médias e superar as resistências em R$ 26,95 / R$ 27,92. Acima dessas faixas, os próximos alvos ficam em R$ 29,05, com retorno ao último topo em R$ 30,04, o que reabriria espaço para renovação de máximas.

19 de maio de 2025 - 12:57
Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise de curto prazo

No gráfico diário, a queda da última sessão foi ainda mais contundente, com a abertura de um gap de baixa que alterou completamente o curto prazo do papel. Após um período de força compradora, a perda da mínima da última sessão, em R$ 25,02, poderá impulsionar novas quedas com alvos em R$ 24,41, R$ 23,89, e suportes mais abaixo em R$ 23,20 e R$ 22,18.

Para tentar reverter esse cenário, o ativo precisará superar a máxima da última sessão, em R$ 26,00. Caso consiga romper essa faixa, poderá testar resistências em R$ 26,30 e R$ 26,65, abrindo caminho para R$ 27,35, R$ 27,90 e um alvo mais ambicioso em R$ 29,00.

19 de maio de 2025 - 12:57
Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira nossas análises:

Análise de BBDC4

No gráfico semanal, BBDC4 se encontra inserido em uma grande consolidação lateral, delimitada entre o suporte em R$ 10,66 e a resistência em R$ 15,58. Recentemente, o ativo ganhou tração compradora após testar o piso dessa faixa e iniciou uma forte recuperação, se aproximando agora do topo da lateralização.

Em maio, o papel acumula alta de 12,30%, e caso feche o mês no positivo, será o terceiro mês consecutivo de valorização. No acumulado de 2025, os ganhos já somam 36,76%.

A superação da resistência em R$ 15,58 será essencial para que a alta ganhe continuidade, mirando alvos em R$ 17,10 e R$ 17,90, com projeções de mais longo prazo em R$ 18,90, R$ 20,60 e R$ 21,91.

Já um recuo abaixo da mínima da última semana, em R$ 14,79, pode iniciar uma correção com alvos intermediários nas médias móveis em R$ 13,79 / R$ 13,62, e projeções mais baixas em R$ 12,24 e R$ 10,66.

19 de maio de 2025 - 12:57
Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise de curto prazo

O gráfico diário confirma o movimento de alta, mas o ativo já se aproxima de uma zona técnica relevante. A resistência em R$ 15,58 é forte, e o avanço até esse patamar ocorreu de forma acelerada. O IFR (14) em 76,43 indica zona de sobrecompra, o que aumenta o risco de uma correção técnica.

Caso haja rompimento dessa região, o ativo poderá mirar os alvos em R$ 16,45, R$ 17,10 e R$ 17,90, com projeções mais estendidas em R$ 18,28 e R$ 18,91.

Por outro lado, caso perca os R$ 14,82, o papel pode buscar suportes em R$ 13,84, R$ 12,89, R$ 12,58, com projeções baixistas até R$ 11,81 e R$ 10,83.

19 de maio de 2025 - 12:57
Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Suporte e resistência

ITUB4 (Itaú Unibanco):
Com base no fechamento do dia 17/05, aos R$ 37,80, as ações de Itaú contam com:
Suportes de curto prazo em R$ 37,37 (1), R$ 36,39 (2) e R$ 35,66 (3); e resistências em R$ 38,00 (1), R$ 38,65 (2) e R$ 39,85 (3).

Suportes de médio prazo em R$ 36,25 (1), R$ 34,38 (2) e R$ 32,25 (3); e resistências em R$ 39,85 (1), R$ 40,90 (2) e R$ 42,60 (3).

BBAS3 (Banco do Brasil):
Com base no fechamento do dia 17/05, aos R$ 25,52, as ações de Banco do Brasil contam com:
Suportes de curto prazo em R$ 25,02 (1), R$ 24,40 (2) e R$ 23,89 (3); e resistências em R$ 26,00 (1), R$ 26,65 (2) e R$ 27,90 (3).

Suportes de médio prazo em R$ 24,40 (1), R$ 23,20 (2) e R$ 22,18 (3); e resistências em R$ 26,95 (1), R$ 27,92 (2) e R$ 30,04 (3).

BBDC4 (Bradesco):
Com base no fechamento do dia 17/05, aos R$ 15,37, as ações de Bradesco contam com:
Suportes de curto prazo em R$ 14,82 (1), R$ 13,84 (2) e R$ 12,89 (3); e resistências em R$ 15,58 (1), R$ 16,45 (2) e R$ 17,90 (3).

Suportes de médio prazo em R$ 14,79 (1), R$ 13,62 (2) e R$ 12,24 (3); e resistências em R$ 15,58 (1), R$ 17,10 (2) e R$ 18,90 (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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Fonte: InfoMoney

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