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Internet 6G: o que se sabe até agora e quando deve operar

A internet 6G tem previsão de chegar ao Brasil em 2030 e promete trazer diversos avanços com tecnologias que irão aprimorar a qualidade e a velocidade da conexão no país.

Com uma taxa de transmissão 50 vezes mais rápida que a do 5G, a nova geração de redes móveis tem como principais objetivos aumentar o alcance da internet no mundo — incluindo em áreas remotas — e garantir um sistema mais sustentável desde equipamentos feitos com materiais ecológicos até o menor consumo de energia.

Entre as vantagens da internet 6G estão o menor custo operacional, gerado pela automatização de processos que irão ajustar as transmissões de acordo com a solicitação de mais ou menos necessidade de acesso e uma diminuição de mão de obra humana.

A tecnologia promete uma maior velocidade de acesso, com menos atrasos nas transmissões e filtros implementados nos satélites que irão garantir menos falhas no envio de dados pelas redes.

O 6G terá integração de sistemas com inteligência artificial (IA) com o desenvolvimento de algoritmos avançados de gerenciamento de energia — diminuindo o desperdício de rede — permitem a rede se auto-organizar e otimizar o tráfego de dados em tempo real.

Para garantir a cobertura em locais remotos e de difícil acesso, a nova geração de redes móveis poderá utilizar drones em episódios como de desastres naturais, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz.

Na última sobre o assunto, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, Carlos Baigorri, disse em entrevista à CNN que a consulta pública sobre as faixas de 6G (a sexta geração da conexão sem fio, uma evolução do 5G) acontecerá em agosto deste ano. Assim, o edital do leilão sairá em outubro de 2026.

No leilão, as empresas disputam as faixas de frequência utilizadas para o 6G — espécie de “pontes” por onde transitam os dados. Com a nova tecnologia, se espera mais velocidade e menos latência nesta transmissão.

 

5G e 6G: a diferença é grande?

Em entrevista à CNN, o especialista em Tecnologia e Inovação, Arthur Igreja, explica que as mudanças começam na arquitetura do satélite. Ele afirma que, no caso das tecnologias anteriores — como o 3G, 4G e, até mesmo o 5G — ainda era obrigatório ter e estar próximo a uma antena de conexão.

Para o 6G, serão vários os pontos de conexão, formando uma malha. Arthur reforça que a “órbita baixa” do satélite vai ajudar a diminuir os atrasos, com uma latência de 1 milissegundo.

E os resultados podem chegar logo: segundo Igreja, testes e definições de especificações devem acontecer ainda em 2028. “O consórcio que trabalha nisso acredita que a tecnologia comece a ter uma proliferação maior a partir de 2030”, disse.

O especialista afirma que a Inteligência Artificial também será muito presente no 6G. As IAs irão auxiliar na queda na perda de pacotes, otimização de gastos energéticos e dispositivos mais eficientes.

Igreja esclarece que o lançamento do satélite é uma primeira rodada de testes e validações. “Esse satélite é talvez a pedra fundamental, é o começo de toda essa história”, conclui.

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*Com informações de Danilo Moliterno e Danilo de Oliveira, da CNN

Fonte: CNN Brasil

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