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Inovação da USP pode substituir o cacau em chocolate e reduzir impactos ambientais

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma fórmula que pode substituir o cacau na produção de chocolate. A solução surge em meio à crise enfrentada pelo setor, devido ao alto custo do cacau, impactado por pragas, mudanças climáticas e questões sanitárias nas principais regiões produtoras da África.

A nova composição, patenteada sob o nome “Composição Alimentícia de Chocolate com Reaproveitamento de Resíduos Agroindustriais”, utiliza subprodutos agroindustriais, como resíduos do malte da indústria cervejeira, para criar uma formulação em pó que substitui o cacau em pó e o licor de cacau tradicionais.

Segundo a professora Suzana Lannes, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, a fórmula contém compostos bioativos, incluindo fenólicos, flavonoides, fibras, lipídios nutricionais, proteínas e carboidratos, além de apresentar alta capacidade antioxidante, o que agrega valor nutricional ao produto final.

Como a inovação da USP pode mudar a produção de chocolate

Diferentemente de outros produtos no mercado conhecidos como Cocoa Extenders, que apenas substituem parte do cacau, a tecnologia da USP promove maior sustentabilidade ao reaproveitar resíduos que seriam descartados, além de manter as características visuais, texturais e sensoriais do chocolate tradicional, o que é fundamental para a aceitação dos consumidores.

Benefícios nutricionais e redução de impactos ambientais

Essa inovação representa uma alternativa promissora para a indústria do chocolate, que busca soluções para reduzir custos e impactos ambientais, ao mesmo tempo, em que oferece um produto com benefícios nutricionais adicionais e menor dependência do cacau convencional, cuja produção enfrenta desafios globais.

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