Home / Política / IGP-10, sentimento do consumidor nos EUA e fusão entre Marfrig e BRF: o que move o mercado

IGP-10, sentimento do consumidor nos EUA e fusão entre Marfrig e BRF: o que move o mercado

Os mercados operam nesta sexta-feira, 16, com foco na divulgação de indicadores no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, a agenda econômica começa às 08h com a divulgação do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) e da prévia do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de maio, ambos calculados pela FGV.

Às 10h, o Ministério da Fazenda apresenta o boletim Prisma Fiscal, com as projeções atualizadas do mercado para os principais indicadores fiscais. Em meio a incertezas sobre o rumo das políticas públicas, os investidores acompanham com atenção possíveis sinais sobre os próximos passos do governo Lula para conter a queda de popularidade.

Às 09h, começa o último dia da conferência anual do Banco Central, que reúne autoridades e especialistas do setor.

Na B3, o destaque fica com o impacto da queda de 6,9% das ações da BRF negociadas em Nova York no after market. O recuo ocorreu após a companhia se tornar oficialmente uma subsidiária da Marfrig, movimento que reacende o debate sobre consolidações no setor de alimentos.

Nos Estados Unidos, os dados de construções de moradias iniciadas em abril serão divulgados às 09h30. Mas o principal indicador da agenda americana sai às 11h: é o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, que deve avançar para 53,4 com a trégua na guerra tarifária.

O mesmo relatório trará as expectativas de inflação, que dispararam em abril para 6,50% no horizonte de dois anos e 4,40% no de cinco anos, em resposta ao aumento de tarifas promovido pelo governo Trump.

Essas leituras vêm após uma quinta-feira marcada por sinais de desaceleração na economia dos EUA. A queda do Índice de Preços ao Produtor (PPI) e as vendas no varejo abaixo das projeções reforçaram as apostas de que o Federal Reserve (Fed) poderá cortar os juros duas vezes até o fim do ano.

Às 14h, a Baker Hughes divulga o número de poços e plataformas de petróleo em operação no país. Mais tarde, dois dirigentes do Fed fazem discursos que podem calibrar as expectativas do mercado: Tom Barkin fala às 19h e Mary Daly às 22h40.

Mercados internacionais

As bolsas da Ásia e do Pacífico encerraram o pregão desta sexta-feira, 16, sem direção única. No Japão, o índice Nikkei 225 fechou estável, enquanto o Topix avançou 0,05%. A economia japonesa contraiu 0,2% no primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, superando a expectativa de queda de 0,1%.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,21%, mas o índice de small caps, Kosdaq, recuou 1,11%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,43%, e o CSI 300, que reúne as ações mais negociadas nas bolsas de Xangai e Shenzhen, teve baixa de 0,46%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,56%.

Na Europa, os mercados operam no azul nesta manhã, sustentados por balanços corporativos positivos. Por volta das 7h30 (horário de Brasília), o índice europeu Stoxx 600 subia 0,7%; o FTSE 100, de Londres, ganhava 0,69%; o CAC 40, de Paris, avançava 0,76%; e o DAX, da Alemanha, subia 0,74%.

No campo macroeconômico, o superávit comercial da zona do euro atingiu 27,9 bilhões de euros em março, o maior em mais de duas décadas.

Nos Estados Unidos, os índices futuros avançam após quatro dias consecutivos de alta em Wall Street, impulsionados por dados de inflação abaixo do esperado e pela trégua tarifária entre EUA e China. Antes da abertura do mercado, os futuros do Dow Jones subiam 0,3%, enquanto os do S&P 500 e os do Nasdaq 100 registravam alta de 0,2%.

Fonte: Exame

Marcado:

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *