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IFood anuncia reajuste de 15,3% na taxa mínima de entregadores, abaixo da reivindicação da categoria

O iFood anuncia nesta terça-feira, 29, um reajuste nas taxas pagas aos entregadores. A mudança, que entra em vigor no dia 1º de junho, eleva a taxa mínima paga para entregas de carro e moto de R$ 6,50 para R$ 7,50. No caso das entregas de bicicleta, a taxa mínima passará de R$ 6,50 para R$ 7,00. Nas recentes manifestações da categoria, a demanda era de um mínimo de R$ 10 por entrega.

Atualmente, o aplicativo trabalha com duas modalidades de pagamento: a primeira é a taxa mínima por pedido. Assim, independentemente de a distância ser curta ou não, o entregador receberá R$ 7,50 por pedido a partir de junho. Acima de 4 quilômetros, é adicionado um valor extra de R$ 1,50 por quilômetro rodado.

O último reajuste da empresa havia sido anunciado em julho de 2023, quando o valor mínimo subiu de R$ 6 para R$ 6,50. Entre julho de 2023 e março de 2025 (último dado disponível), o INPC (índice que mede a inflação para famílias com renda até 5 salários mínimos) aumentou 7,9% — abaixo do aumento de 15,3% na taxa mínima anunciado hoje.

Segundo o iFood, o reajuste atual é apenas uma atualização, prática comum na empresa. A companhia afirma que a decisão não está relacionada ao Breque dos Apps — paralisação nacional realizada no mês passado — nem ao anúncio da 99, que em abril comunicou o relançamento da 99Food no Brasil, reforçando sua aposta no setor de entregas de comida.

— Ano a ano, fazendo um aumento no ganho do entregador, seja aumentando taxas. Desde 2022, estamos, ano a ano, fazendo isso. É fundamental que a gente tenha o incremento do ganho do entregador para que ela tenha poder de compra — diz Johnny Borges, diretor de Impacto Social do iFood.

Segundo o iFood, o reajuste atual é apenas uma atualização, prática comum na empresa. A companhia afirma que a decisão não está relacionada ao Breque dos Apps — paralisação nacional realizada no mês passado — nem ao anúncio da 99, que em abril comunicou o relançamento da 99Food no Brasil, reforçando sua aposta no setor de entregas de comida.

— Ano a ano, fazendo um aumento no ganho do entregador, seja aumentando taxas. Desde 2022, estamos, ano a ano, fazendo isso. É fundamental que a gente tenha o incremento do ganho do entregador para que ela tenha poder de compra — diz Johnny Borges, diretor de Impacto Social do iFood.

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