Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta quinta

Os preços do petróleo sobem após um tribunal dos EUA bloquear a entrada em vigor das tarifas impostas por Trump, enquanto o mercado acompanha possíveis novas sanções americanas contra o petróleo russo e aguarda uma decisão da OPEP+ sobre um possível aumento da produção em julho. As cotações do minério de ferro na China sobem após tribunal dos EUA suspender tarifas de Trump.

• Petróleo WTI, +0,19%, a US$ 61,94 o barril
• Petróleo Brent, +0,18%, a US$ 65,02 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,29%, a 707,00 iuanes (US$ 98,14)

Os mercados europeus operam em alta, enquanto investidores reagem à decisão do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA, que bloqueou as tarifas ‘recíprocas’ impostas pelo ex-presidente Donald Trump. Vários mercados europeus estão fechados nesta quarta-feira, 29 de maio, devido ao feriado cristão do Dia da Ascensão, celebrado em países como França, Bélgica, Alemanha, Noruega, Holanda e Suíça.

• STOXX 600: +0,27%
• DAX (Alemanha): +0,31%
• FTSE 100 (Reino Unido): -0,06%
• CAC 40 (França): +0,65%
• FTSE MIB (Itália): +0,39%

Os mercados da Ásia-Pacífico também fecharam em alta após tribunal comercial dos EUA bloquear tarifas “recíprocas” de Trump. Os investidores também acompanharam de perto as ações de empresas asiáticas de chips, após a gigante de inteligência artificial Nvidia divulgar na quarta-feira lucros e receitas acima do esperado, impulsionados por um salto de 73% ano a ano em sua divisão de data centers.

• Shanghai SE (China), +0,70%
• Nikkei (Japão): +1,88%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +1,35%
• Kospi (Coreia do Sul): +1,89%
• ASX 200 (Austrália): +0,15%

Os índices futuros dos EUA operam em forte alta nesta quinta-feira (29), após um tribunal comercial federal bloquear as tarifas ‘recíprocas’ impostas pelo presidente Donald Trump e diante dos resultados acima do esperado divulgados pela Nvidia. Na noite de quarta-feira, três juízes do Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos — um nomeado por Trump, um por Obama e um por Reagan — concordaram que o Republicano havia excedido sua autoridade ao declarar estado de emergência para impor tarifas ao resto do mundo. Os juízes determinaram a revogação das ordens tarifárias contestadas. A Casa Branca afirmou que recorrerá ao Tribunal de Apelações do Circuito Federal em Washington e não hesitará em levar o caso à Suprema Corte, se necessário.

• Dow Jones Futuro: +0,55%
• S&P 500 Futuro: +1,15%
• Nasdaq Futuro: +1,66%

Ministro da Fazenda se reuniu na noite desta quarta-feira com os presidente da Câmara e do Senado.

O índice de Confiança do Comércio (ICOM) do FGV IBRE cresceu 1,2 ponto em maio para 88,7 pontos. Com a segunda alta consecutiva, houve crescimento de 1,0 ponto, para 86,4 pontos, em médias móveis trimestrais.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,49% em maio, apresentando recuo significativo em relação a abril, quando havia registrado alta de 0,24%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 0,74% no ano e 7,02% nos últimos 12 meses. Em maio de 2024, o IGP-M registrou uma alta de 0,89% no mês, acumulando uma redução de 0,34% em 12 meses.

O mercado nacional deve ficar de olho em desdobramentos sobre mudanças no IOF e em dados, enquanto no exterior investidores avaliam com alívio a decisão de um tribunal de comércio dos Estados Unidos de bloquear a maior parte das tarifas do presidente Donald Trump. O dia será carregado de dados econômicos, com as divulgações pela manhã dos números de maio do IGP-M, do relatório de política monetária do Banco Central para abril e da taxa de desemprego nos três meses até abril. À tarde o Tesouro Nacional ainda divulga resultado do governo central de abril. Enquanto isso a questão do IOF segue no radar, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter afirmado que, neste momento, não há alternativa ao decreto que aumentou o imposto. Na quarta-feira, o Ministério da Fazenda informou à Reuters que o governo federal vai resgatar R$1,4 bilhão de fundos garantidores que possuem recursos da União para compensar a perda de arrecadação gerada neste ano com o recuo de parte das medidas do IOF. Nos mercados externos, as ações europeias e os futuros de Wall Street avançavam depois que um tribunal federal bloqueou a entrada em vigor das tarifas do “Dia da Libertação” de Trump, elevando ainda o dólar. A Corte de Comércio Internacional considerou que o presidente excedeu sua autoridade ao impor taxas gerais sobre as importações de parceiros comerciais do país. A Casa Branca rapidamente apelou da decisão, e pode levar a questão à Suprema Corte se necessário. Mas no meio tempo, a situação cria expectativas de que Trump pode recuar das tarifas elevadas que ameaçou, ainda que as incertezas permaneçam. (Reuters)

Investidores em Wall Street não se empolgaram muito com a ata da reunião de política monetária de maio do Federal Reserve, que mexeu pouco nos índices. A espera sobre os números trimestrais de Nvidia, que saem hoje, parece ter feito mais peso. “Os grandes impulsionadores que estão mantendo a economia longe da recessão e mantendo os lucros corporativos positivos, são os gastos do consumidor e o investimento empresarial”, disse à CNBC Tom Hainlin, estrategista sênior de investimentos do U.S. Bank. “A Nvidia é um indicador-chave para saber se as empresas aceleraram seus investimentos”.

O dólar voltou a subir diante do real, após a baixa de antes de ontem, reforçando a gangorra dos últimos dias. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,40%, aos 99,92 pontos.

• Venda: R$ 5,695
• Compra: R$ 5,695
• Mínima: R$ 5,644
• Máxima: R$ 5,717

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 139.546,93
• Mínima: 138.579,90
• Diferença para a abertura: -653,42 pontos
• Volume: R$ 19,50 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (26): +0,23%
• Terça-feira (27): +1,02%
• Quarta-feira (28): -0,43%
• Semana: +0,77%
• Maio: +2,83%
• 2T25: +6,62%
• 2025: +15,47%

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