Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta sexta

Os preços do petróleo Brent devolveram parte dos ganhos da sessão anterior e recuaram cerca de US$ 2 nesta sexta, após a Casa Branca adiar uma decisão sobre o possível envolvimento dos EUA no conflito entre Israel e Irã. Ainda assim, a commodity caminhava para a terceira semana consecutiva de alta. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, devido à demanda resiliente pela commodity.

• Petróleo WTI, +0,96%, a US$ 75,86 o barril
• Petróleo Brent, -2,27%, a US$ 77,06 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,93%, a 703 iuanes (US$ 97,80)

As importações chinesas de soja do Brasil aumentaram 37,5% em maio em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, à medida que os compradores adquiriram a safra abundante da América do Sul, enquanto os suprimentos dos Estados Unidos também aumentaram 28,3%. O maior comprador de soja do mundo importou 12,11 milhões de toneladas métricas da oleaginosa do Brasil no mês passado, em comparação com 8,81 milhões de toneladas no mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Administração Geral de Alfândega. As chegadas de maio dos EUA atingiram 1,63 milhão de toneladas, acima das 1,27 milhão de toneladas do ano anterior. Os suprimentos dos EUA foram responsáveis por 11,7% do total de importações de soja da China no mês passado.

Os mercados europeus operam em alta nesta sexta-feira, após três sessões de queda, embora o alívio possa ser passageiro, com os investidores ainda atentos ao conflito entre Israel e Irã e ao risco de envolvimento dos Estados Unidos. Os consumidores do Reino Unido cortaram os gastos em maio, levando a uma queda de 2,7% nas vendas no varejo — o pior resultado desde dezembro de 2023, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas. A contração veio bem acima da expectativa de analistas consultados pela Reuters, que previam recuo de apenas 0,5%.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista após a China manter as taxas de referência estáveis, enquanto os investidores monitoravam as crescentes tensões entre Israel e o Irã. O presidente dos EUA, Donald Trump, está agora avaliando se apoia o exército israelense e ataca Teerã. A Casa Branca afirmou que ele tomará uma decisão final nas próximas duas semanas .

• Shanghai SE (China), -0,07%
• Nikkei (Japão): -0,22%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +0,93%
• Kospi (Coreia do Sul): +1,48%
• ASX 200 (Austrália): -0,21%

Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta sexta-feira (20), na reabertura dos mercados após o feriado de Juneteenth, com os investidores atentos à possibilidade de um envolvimento militar direto dos Estados Unidos na guerra entre Israel e Irã. Na véspera, o presidente Donald Trump impôs um prazo de duas semanas para decidir se o país entrará no conflito, adicionando mais uma dose de incerteza a um cenário já marcado pela cautela. Na semana, o S&P 500 registra leve alta de 0,07%. O Dow Jones acumula queda de 0,06%, enquanto o Nasdaq avança cerca de 1%.

• Dow Jones Futuro: -0,18%
• S&P 500 Futuro: -0,19%
• Nasdaq Futuro: -0,22%

A decisão do Copom na noite de quarta-feira, de elevar a Selic em 25 pontos-base e indicar a interrupção do ciclo de altas dos juros, ainda que ele possa ser retomado à frente, tende a impulsionar as taxas dos DIs de curto e médio prazo, avaliaram profissionais ouvidos pela Reuters, sendo que os maiores ajustes devem ocorrer nos vencimentos até janeiro de 2027. Além de elevar a Selic para 15,00% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central antecipou a intenção de manter a taxa neste nível na reunião do fim de julho, para avaliar o cenário. Na prática, em seu comunicado o BC deixou a porta aberta para promover mais aumentos da Selic no futuro, se necessário. No mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros), até antes da reunião a curva precificava chances maiores de elevação de 25 pontos-base da Selic — como de fato ocorreu –, mas as apostas na manutenção da taxa não eram desprezíveis. Em função disso, o economista-chefe do Bmg, Flavio Serrano, acredita que as taxas dos DIs de curto e médio prazo tendem a subir na sexta-feira pós-feriado — com elevação maior nos contratos até janeiro de 2027 e um pouco menor a partir do janeiro de 2028. (Reuters)

Investidores voltam nesta sexta-feira de feriados no Brasil e nos Estados Unidos repercutindo a decisão do Banco Central de elevar a taxa Selic a 15% e de olho nas tensões no Oriente Médio. Na quarta-feira, antes do feriado de Corpus Christi, o BC decidiu elevar a taxa básica de juros em mais 0,25 ponto percentual, a 15,00% ao ano, e destacou que antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros, considerando que a taxa deve permanecer inalterada por “período bastante prolongado”. No exterior, as ações avançavam e o petróleo rondava a maior queda diária desde abril, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, adiou uma decisão sobre o envolvimento militar do país no conflito entre Israel e Irã. A Casa Branca disse na quinta-feira que Trump tomará uma decisão sobre o envolvimento dos EUA no conflito nas próximas duas semanas, e não imediatamente, o que levava algum alívio aos mercados apesar de novos ataques entre Israel e Irã. Os mercados dos EUA retornam nesta sexta, após o feriado de Juneteenth, repercutindo ainda alertas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre o aumento da inflação à frente.

O dólar emendou a segunda alta seguida diante do real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,16%, aos 98,98 pontos.

• Venda: R$ 5,500
• Compra: R$ 5,500
• Mínima: R$ 5,475
• Máxima: R$ 5,511

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 139.160,55
• Mínima: 138.443,11
• Diferença para a abertura: -123,38 pontos
• Volume: R$ 22,50 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (16): +1,49%
• Terça-feira (17): -0,30%
• Quarta-feira (18): -0,09%
• Semana: +1,10%
• Junho: +1,23%
• 2T25: +6,49%
• 2025: +15,32%

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