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Ibovespa hoje
- Ibovespa futuro cai aos 137,4 mil pontos, dólar comercial sobe a R$ 5,57 e juros futuros avançam.
- Mercado repercute hoje decisão de Donald Trump de taxar Brasil em 50%, a maior alíquota do mundo imposta pelos EUA. Índice EWZ cai 2%.
- Governo criará grupo de estudos para definir reação à tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros, diz Casa Civil. Lula convoca ministros para reunião no Palácio da Alvorada para discutir reação.
- IPCA sobe 0,24% em junho, diz IBGE; pesquisa Reuters previa +0,20%.
Confira as últimas dos mercados
EUA: pedidos iniciais de seguro-desemprego esta semana ficaram em 227 mil, abaixo dos 236 mil esperados
Lula convoca ministros para reunião no Palácio da Alvorada para discutir reação ao tarifaço dos EUA, diz Casa Civil
Governo criará grupo de estudos para definir reação à tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros, diz Casa Civil
Dólar futuro vira para queda de 0,01%, aos 5.611,00 pontos
Hoje será um dia bem intenso em Brasília, após tarifas de Trump, diz especialista
Marcelo Bolzan, planejador financeiro e sócio da The Hill Capital, diz que “certamente temos uma motivação política para a decisão de Trump. Ele começa justificando com a questão do Bolsonaro, STF, em relação à censura das plataformas digitais. Além disso, nós tivemos aqui a reunião do Brics e tivemos comentários do Lula questionando o dólar como moeda para transações internacionais. Então, isso acabou trazendo o país em evidência sendo que lá em abril a gente tinha ficado um pouco de lado com a taxação de 10%. Não éramos uma preocupação para os EUA, já que somos deficitários e importamos menos”. O especialista entende como outra “grande preocupação” é em relação ao dólar, “que vai sim subir”. “Isso pode ser traduzido em mais inflação, sem dúvidas. Juros futuros sobem também. E hoje certamente será um dia de bolsa para baixo”. Para ele, “essa taxação de 50% é totalmente descabida e impraticável. O impacto seria muito grande. Acredito que essas conversas possam evoluir e o impacto possa ser de fato reduzido”. Os EUA são o nosso segundo maior mercado consumidor, essas exportações representam cerca de 2% do PIB, o que é bem relevante. “Não seria interessante a gente ter conflitos com a maior economia do mundo. O ideal é que até 1º de agosto os países cheguem a um denominador comum e a uma tarifa viável. Qualquer medida diferente dessa com um discurso mais pesado pode trazer consequências mais drásticas. Hoje será, sem dúvidas, um dia bem intenso em Brasília”.
ADRs da Vale sobem 1,01%, a US$ 9,96, no pré-mercado
Ibovespa futuro amplia perdas, com -0,60%, aos 136.990 pontos
DXY: índice dólar sobe 0,02%, aos 97,57 pontos
Citi não prevê impacto significativo de tarifa de 50% em empresas de commodities brasileiras
Analistas do Citi veem pouco efeito nos resultados de empresas brasileiras atreladas a commodities sob a cobertura do banco a partir do anúncio da véspera do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar produtos brasileiros em 50%. “Em relação à nossa cobertura de Commodities na América Latina, não prevemos impactos significativos, já que a maioria das empresas exporta apenas uma pequena parte de suas vendas para os EUA — ou sequer exporta –, sendo a principal exposição a da Suzano (SUZB3)”, afirmaram Gabriel Barra e equipe. Em relatório a clientes no final da quarta-feira, os analistas citaram que a Suzano possui a maior participação de vendas para os EUA no universo de cobertura do Citi, de cerca de 15%, mas, apesar de possíveis fricções no curto prazo, isso não deve representar um impacto relevante no médio e longo prazo. Em paralelo, eles avaliam que o aumento do risco geopolítico pode se traduzir em uma tendência de alta na taxa de câmbio. Na véspera, o contrato futuro do dólar acelerou a alta após o anúncio, chegando a subir 3%, para fechar o dia com elevação de 0,85%, a R$5,516.
DIs: juros futuros abrem dia com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,955 | 0,025 |
DI1F27 | 14,410 | 0,140 |
DI1F28 | 13,750 | 0,155 |
DI1F29 | 13,690 | 0,205 |
DI1F31 | 13,820 | 0,180 |
DI1F32 | 13,880 | 0,180 |
DI1F33 | 13,880 | 0,170 |
DI1F35 | 13,850 | 0,150 |
Dólar futuro abre em alta de 0,33%, cotado aos 5.630,00 pontos
Mini-índice com vencimento em agosto (WINQ25) abre com baixa de 0,40%, aos 137.355 pontos
Dólar comercial abre em alta de 2,07%, a R$ 5,6177, na abertura após anúncio de tarifa dos EUA sobre o Brasil
Índice EWZ cai 2,34% na pré-abertura dos EUA
Ibovespa futuro recua 0,37%, aos 137.295 pontos
Minidólar com vencimento em agosto (WDOQ25) começa o dia com alta de 0,70%, cotado a 5.649,00
Ibovespa futuro abre em baixa de 0,23%, cotado aos 137.490 pontos
Bitcoin Futuro (BITFUT) inicia sessão com avanço de 0,23%, aos 627.400,00
Em junho, IBGE prevê safra de 333,3 milhões de toneladas para 2025
Em junho, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 deve totalizar 333,3 milhões de toneladas, 13,9% maior do que a obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas), com aumento de 40,6 milhões de toneladas, e 0,2% acima da informada em maio, com acréscimo de 698,6 mil toneladas.
Índice Nacional da Construção Civil varia 0,88% em junho
Em junho, o Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) apresentou variação de 0,88%, ficando 0,45 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de maio, que registou variação de 0,43%. Esse índice é o maior observado desde agosto de 2022. O acumulado nos últimos 12 meses foi para 5,34%, resultado acima dos 5,01% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
IPCA sobe 0,24% em junho, diz IBGE; pesquisa Reuters previa +0,20%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de junho apresentou variação de 0,24%, 0,02 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,26% registrada em maio. No ano, o IPCA acumula alta de 2,99% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,35%, acima dos 5,32% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2024, a variação havia sido de 0,21%.
Preços da gasolina no Brasil seguem acima da paridade internacional, diz Abicom
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 38 dias reajuste dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 66 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -13%, ou -R$ 0,42 (ontem: -14% ou -R$ 0,47)
- Gasolina A (média nacional): +1%, ou +R$ 0,02 (ontem: -1% ou -R$ 0,03)
Quais são as empresas listadas na Bolsa que mais exportam para os EUA? Veja “ranking”
Embraer é o grande destaque, com 23,8% da receita proveniente de exportações, seguida por Suzano e Tupy.
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho
Ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol é novamente preso
O ex-presidente da Coreia do Sul Yoon Suk Yeol voltou a uma cela solitária nesta quinta-feira, com alimentos básicos e um uniforme cáqui de prisão, depois que os promotores conseguiram um novo mandado de detenção por sua tentativa de impor a lei marcial ao país no ano passado. A decisão do Tribunal Distrital Central de Seul de aprovar o mandado reforçou a investigação do conselho especial sobre as alegações de que a ação de Yoon em dezembro representou obstrução da Justiça e abuso de poder. O tribunal disse em um comunicado que concedeu o pedido devido a preocupações de que Yoon poderia tentar destruir provas, devolvendo-o ao confinamento no Centro de Detenção de Seul, onde ele passou 52 dias no início do ano antes de ser libertado há quatro meses por motivos técnicos. Ele voltou a morar com sua esposa e seus 11 cães e gatos em seu apartamento de 164 metros quadrados em um bairro nobre de Seul. O patrimônio líquido do casal é estimado em 7,5 bilhões de wons (US$5,47 milhões), de acordo com um documento do governo.
Azul recebe aprovação nos EUA para prosseguir com plano de reestruturação
A Azul anunciou na noite de quarta-feira que o Tribunal dos Estados Unidos concedeu aprovação final a todas as petições apresentadas durante o segundo dia de audiência relacionada ao processo de reestruturação financeira. Em um fato relevante, a companhia aérea acrescentou que a aprovação dos pedidos, que já havia sido concedida interinamente na audiência prévia, garante a continuidade do processo. A Azul disse que será realizada ao menos mais uma audiência para tratar de aprovações remanescentes.
JPMorgan: Brasil levou balde de água fria e pode haver mais deterioração para ativos
Com tarifas de Trump, muito pode acontecer daqui para frente, mas não se pode considerar como um fato consumado, apontam as estrategistas do banco; até lá, indefinição continua.
Câmara dos Deputados: Comissão debate impactos das tarifas americanas sobre o aço e o alumínio brasileiros
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados realiza nesta quinta-feira (10) audiência pública para debater as tarifas americanas sobre o aço e o alumínio brasileiro e seus impactos. O debate foi solicitado pela deputada Jack Rocha (PT-ES) e será realizado no plenário 5, às 14 horas. Jack Rocha afirma que os Estados Unidos são o principal destino das exportações brasileiras de aço, correspondendo a cerca de 55% do valor total. No caso do alumínio, representam 16,8% das exportações brasileiras, movimentando 267 milhões de dólares em 2024. Em junho, o presidente dos EUA, Donald Trump, dobrou – de 25% para 50% – a taxa cobrada sobre aço e alumínio vindos de outros países. “Fica claro que esse tema é de suma importância para a sociedade brasileira, uma vez que pode afetar o desempenho de muitas empresas e impactar milhares de empregos”, comenta a deputada.
Trégua em Gaza é possível em uma ou duas semanas, mas não em um dia, diz autoridade israelense
Israel e Hamas podem conseguir chegar a um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza dentro de uma ou duas semanas, mas não é provável que tal acordo seja garantido em apenas um dia, disse uma autoridade israelense graduada na quarta-feira. Falando durante a visita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a Washington, a autoridade disse que, se os dois lados concordarem com uma proposta de cessar-fogo de 60 dias, Israel usaria esse tempo para oferecer um cessar-fogo permanente que exigiria que o grupo militante palestino se desarmasse. Se o Hamas se recusar, “prosseguiremos” com as operações militares em Gaza, disse a autoridade sob condição de anonimato. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu com Netanyahu na terça-feira, pela segunda vez em dois dias, para discutir a situação em Gaza, com o enviado do presidente para o Oriente Médio indicando que Israel e o Hamas estão se aproximando de um acordo sobre uma proposta de cessar-fogo mediada pelos EUA após 21 meses de guerra.
“Destemperada”, “dramática”: imprensa mundial condena tarifa de Trump ao Brasil
Veículos estrangeiros apontam retaliação política e abuso de poder nas sanções comerciais dos EUA.
Deputados repercutem anúncio dos EUA de tarifa de 50% para as exportações brasileiras
Deputados criticaram ontem à noite o anúncio dos EUA de tarifa de 50% para as exportações brasileiras. Para parlamentares da oposição, a ação seria consequência da atuação do governo brasileiro e do STF. Já representantes da base governista disseram que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro poderia estar auxiliando nas ações do governo norte-americano. O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que o Executivo tomará todas as medidas para enfrentar a crise diplomática derivada da decisão do governo dos EUA. “O governo brasileiro não vai aceitar essa decisão do governo americano porque ela fere a soberania do Brasil, os acordos internacionais e, sobretudo, a democracia brasileira”, declarou. Em discurso no Plenário, o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) classificou como absurda a taxação anunciada pelo governo dos Estados Unidos. “É uma coisa absurda, está nos tratando como sabujo dos americanos. O Brasil tem de reagir, não pode ficar de joelhos”, afirmou. Mattos apresentou uma moção contra a taxação imposta. Segundo o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), a culpa da taxação seria do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. “Quer que tire a taxa do Brasil, está na mão de vocês. Comece a ter boa relação”, disse.
Krugman: tarifa de Trump ao Brasil é “proteção a ditadores” e motivo para impeachment
Prêmio Nobel de economia Paul Krugman acusa presidente dos EUA de usar política comercial para atacar democracias, e alerta para “passo terrível na decadência” dos EUA.
Como se posicionar em ações brasileiras em meio ao tarifaço de Trump?
XP destaca carteira de ações com 6 nomes que vão do agro a siderurgia e aponta setorialmente quais ações são as mais afetadas.
Ações de empresas brasileiras recuam nos EUA em negociações pré-abertura após tarifa de Trump
Ações de empresas e bancos brasileiros listados nos Estados Unidos registram queda nas negociações pré-abertura desta quinta-feira, antes do que deve ser uma sessão turbulenta para os ativos do Brasil após a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de impor tarifas de 50% ao país. Indicadores de volatilidade cambial estavam em suas máximas desde o pânico do “Dia da Libertação” em abril, depois que o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 saltou mais de 2% ante o real na quarta-feira em reação ao que o Deutsche Bank descreveu como uma escalada das tensões. Nos EUA, Itaú Unibanco tem queda de 2,7%, Santander cai 2,4% e Petrobras recua quase 1% antes da abertura. Graham Stock, da RBC BlueBay Asset Management, disse que o raciocínio de Trump para o nível de 50% está centrado em suas queixas em torno do tratamento recebido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo julgado sob acusação de planejar um golpe de Estado, bem como em ações judiciais contra empresas de mídia social dos EUA. “As implicações econômicas são, no entanto, bastante modestas”, disse Stock, já que pouco mais de 10% das exportações do Brasil vão para os EUA. “O risco é que o presidente Lula procure explorar seu desafio à interferência dos EUA como um distintivo de honra no período que antecede as eleições de outubro de 2026, caso em que a redução da escalada se torna menos provável”, disse ele. (Reuters)
Presidente da Comissão Europeia sobrevive ao voto de confiança do Parlamento
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobreviveu a um voto de desconfiança no Parlamento Europeu nesta quinta-feira, apresentado principalmente por legisladores de extrema-direita que alegaram que ela e sua equipe minaram a confiança na UE por meio de ações ilegais. Como esperado, a moção não conseguiu obter a maioria de dois terços necessária para ser aprovada. Apenas 175 membros do Parlamento apoiaram a moção, enquanto 360 votaram contra e 18 se abstiveram. O nacionalista romeno Gheorghe Piperea, principal patrocinador da moção, criticou, entre outras coisas, a recusa da Comissão em divulgar mensagens de texto entre Von der Leyen e o presidente-executivo da fabricante de vacinas Pfizer durante a pandemia da Covid-19. “A tomada de decisões se tornou opaca e discricionária, e gera temores de abuso e corrupção. O custo da burocracia obsessiva da União Europeia, como (o combate) às mudanças climáticas, tem sido enorme”, disse Piperea ao Parlamento na segunda-feira.
BC do Japão diz que empresas estão recebendo tarifas dos EUA com tranquilidade, mas mantêm cautela
As empresas japonesas estão recebendo as tarifas dos Estados Unidos com tranquilidade por enquanto, mas se preocupam com um possível impacto do enfraquecimento da demanda global, disse o Banco do Japão nesta quinta-feira, sinalizando uma pausa prolongada nos aumentos da taxa de juros. Embora algumas empresas estejam adiando seus planos de gastos de capital, as tarifas mais altas dos EUA ainda não afetaram materialmente as exportações e a produção das fábricas, de acordo com um resumo dos resultados de uma reunião trimestral dos gerentes das filiais regionais do banco central japonês. “Muitas regiões viram as empresas expressarem preocupação com a queda da demanda devido ao aumento dos preços de venda nos EUA e à desaceleração da economia global”, disse o banco. Os resultados das pesquisas realizadas por gerentes de filiais regionais mostram que as empresas não conseguem compreender o impacto potencial total das tarifas mais altas dos EUA, devido às rápidas mudanças que o presidente Donald Trump está propenso a fazer na política comercial.
Ministro do Comércio da Coreia do Sul diz que é necessário mais tempo para negociações sobre tarifas com os EUA
O ministro do Comércio da Coreia do Sul, Yeo Han-koo, disse nesta quinta-feira que é necessário mais tempo para as negociações tarifárias com os Estados Unidos, já que os dois países estão acelerando as discussões antes do prazo recém-imposto de agosto. Yeo também disse que os Estados Unidos expressaram interesse em cooperar com a Coreia do Sul em chips e construção naval.
Petrobras (PETR4) diz que avalia tarifa dos EUA e mantém estratégia de buscar melhor alternativa
A Petrobras (PETR4) está avaliando o impacto da tarifa anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos do Brasil e mantém sua estratégia de buscar sempre “a melhor alternativa para a empresa em qualquer cenário”, disse a estatal em nota na noite de quarta-feira. “O posicionamento comercial e a atuação global da Petrobras permitem monitorar permanentemente os movimentos do mercado internacional e observar as opções mais econômicas”, afirmou a estatal. Embora o petróleo bruto do Brasil represente uma pequena parcela das importações norte-americanas do produto, a tarifação de 50% poderá levar a uma mudança no perfil de compradores de petróleo, se confirmada, com uma possível maior participação de países asiáticos em detrimento dos Estados Unidos, na avaliação da consultoria StoneX.
Após mínima do ano, dólar futuro ensaia retomada de alta; veja próximo passo da moeda
Pressão vendedora continua dominante, mas recuperação técnica pode alterar cenário de curto prazo.
Índice DXY cai 0,02%, aos 97,49 pontos
Após tarifa de 50% imposta por Trump, Índice EWZ cai 1,92% na pré-abertura dos EUA
Cecafé diz que consumidor de café dos EUA será onerado com tarifa de 50%
O consumidor de café dos EUA será onerado com a tarifa de 50% anunciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, ao Brasil, que é o principal fornecedor do grão ao país, disse nesta quarta-feira o diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos. Matos afirmou que a entidade acompanha com muita atenção a discussão sobre tarifas dos EUA, que são o maior mercado consumidor de café do mundo, enquanto o Brasil é o principal produtor e exportador. Ele ressaltou que os exportadores de café têm esperança de que o “bom senso e a previsibilidade de mercado” prevaleçam, já que estão trabalhando em “agenda positiva” junto a parceiros nos EUA desde o anúncio anterior do governo norte-americano de uma tarifa básica de 10% a produtos do Brasil. O setor vem defendendo que o café seja incluído em uma lista de exceções isenta de tarifas nos EUA, em trabalho que conta com apoio da Associação Nacional do Café (NCA) dos EUA. Matos lembrou que, com uma tarifa de 10%, o Brasil estava com alguma vantagem competitiva ante outros grandes produtores de café também taxados, como Vietnã e Indonésia.
Tarifas dos EUA sobre Brasil, IPCA e falas de Haddad e do Fed agitam os mercados
Barris de petróleo recuam e minério de ferro dispara 3%
Os preços do petróleo operam em baixa, uma vez que os últimos anúncios de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, foram percebidos pelos participantes do mercado como uma ameaça ao crescimento econômico global e à demanda pelo recurso. As cotações do minério de ferro na China subiram pela terceira sessão consecutiva, com esperanças de corte no fornecimento de aço e estímulo da China.
- Petróleo WTI, -0,38%, a US$ 68,12 o barril
- Petróleo Brent, -0,26%, a US$ 70,01 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +3,67%, a 763,50 iuanes (US$ 106,33)
O que esperar após tarifa de 50%? Três desdobramentos importantes para ficar de olho
Para analistas da Suno Research, a decisão é inesperada tanto pelo papel que os Estados Unidos ocupam como parceiro comercial do Brasil quanto pelo superávit presente na balança comercial para os EUA.
Mercados da Europa operam na maioria com ganhos
Os mercados europeus operam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, à medida que os investidores digerem uma nova rodada de anúncios tarifários dos Estados Unidos — embora, até o momento, nenhuma medida tenha sido direcionada à União Europeia, enquanto negociadores seguem tentando fechar um acordo comercial. As ações do setor de mineração lideram os ganhos no índice Stoxx 600, com alta de 3,4%, impulsionando o FTSE 100, do Reino Unido, para acima de uma máxima intradiária recorde registrada em março. Os papéis da Anglo American subiram 5%, enquanto Rio Tinto e Glencore avançaram cerca de 4% cada. Todas essas empresas têm operações significativas de cobre — mercado que se recupera após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar na quarta-feira que tarifas de 50% serão aplicadas ao metal a partir de 1º de agosto. A medida elevou os preços do cobre nos EUA e pode sinalizar maior apoio do governo a projetos de mineração no país.
- STOXX 600: +0,54%
- DAX (Alemanha): +0,12%
- FTSE 100 (Reino Unido): +1,09%
- CAC 40 (França): +0,61%
- FTSE MIB (Itália): -0,22%
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico operaram de forma mista nesta quinta-feira, enquanto os investidores avaliavam a decisão do Banco da Coreia de manter as taxas de juros inalteradas, bem como o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre as importações brasileiras a partir de 1º de agosto. Trump também afirmou na quarta-feira que a tarifa de 50% sobre as importações de cobre — anunciada no dia anterior — entrará em vigor em 1º de agosto.
- Shanghai SE (China), +0,48%
- Nikkei (Japão): -0,44%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,60%
- Kospi (Coreia do Sul): +1,58%
- ASX 200 (Austrália): +0,59%
EUA: índices futuros recuam em meio à nova escalada de guerra comercial
Os índices futuros dos Estados Unidos operam em baixa nesta quinta-feira (10), em meio à crescente incerteza em relação às políticas comerciais do governo Trump. Na noite de quarta-feira, o presidente Donald Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil, justificando a decisão, em parte, como retaliação ao julgamento em curso do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentar anular o resultado das eleições de 2022. Trump também afirmou que a medida responde a uma “relação comercial muito injusta” com o Brasil, classificando-a como “longe de ser recíproca”. Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil adotará medidas com base na lei de reciprocidade econômica do país.
- Dow Jones Futuro: -0,18%
- S&P 500 Futuro: -0,10%
- Nasdaq Futuro: -0,04%
Dólar em alta, Bolsa em baixa: como o mercado deve abrir após as tarifas de Trump
Sessão promete ser de aversão a risco para os ativos brasileiros.
Abertura de mercados: atenções recaem sobre tarifa dos EUA ao Brasil em dia de falas de Haddad e inflação
Investidores nacionais ficarão atentos nesta quinta-feira às reações ao anúncio de uma taxa de 50% pelos Estados Unidos sobre todas as exportações do Brasil, com dados de inflação e o ministro da Fazenda ainda no radar. Os mercados devem refletir nesta sessão a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciada na véspera. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu em nota oficial afirmando que qualquer medida unilateral de elevação de tarifas será respondida com reciprocidade, e destacou que o Brasil é um “país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém”. Diante desse pano de fundo, as atenções recaem às 10h sobre entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para o Canal do Barão, no YouTube. Dados de inflação também serão analisados, com o IBGE divulgando às 9h os números de junho. As expectativas em pesquisa da Reuters são de altas de 0,2% na base mensal e de 5,32% na anual. Caso se confirme que a taxa acumulada em 12 meses superou o teto da meta, o Banco Central divulgará às 18h carta aberta ao presidente do Conselho Monetário Nacional, já que precisa explicar o descumprimento da meta por seis meses seguidos. (Reuters)
Principais índices em Nova York fecharam ontem com ganhos consistentes
Investidores em Wall Street seguem percebendo alta incerteza na questão das tarifas, mas hoje elevaram as posições em tecnologia e Nvidia liderou os ganhos, chegando a passar de US$ 4 trilhões de valor de mercado. O governo Trump enviou novas tarifas para sete países e ainda não se acertou com a União Europeia. “O mercado está simplesmente ignorando essas ameaças tarifárias e presumindo que há espaço para acordos e negociações”, disse à CNBC Ross Mayfield, estrategista de investimentos da Baird. “Acho que a extensão dos prazos para 1º de agosto e os comentários ocasionais de que esses prazos poderiam até ser prorrogados é uma admissão de que há um apetite por acordos, e o mercado claramente vai tolerar isso até que se prove o contrário”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,49 | 44.458,48 |
S&P 500 | 0,61 | 6.263,35 |
Nasdaq | 0,95 | 20.611,34 |
DIs: juros futuros encerraram sessão de ontem de forma mista
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,930 | 0,010 |
DI1F27 | 14,270 | 0,085 |
DI1F28 | 13,595 | 0,155 |
DI1F29 | 13,485 | 0,160 |
DI1F31 | 13,640 | 0,190 |
DI1F32 | 13,700 | 0,200 |
DI1F35 | 13,700 | 0,210 |
Dólar comercial terminou ontem com alta de 1,06%, na máxima do dia
O dólar voltou a subir diante do real, depois da baixa de ontem. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,03%, aos 97,49 pontos.
- Venda: R$ 5,503
- Compra: R$ 5,503
- Mínima: R$ 5,449
- Máxima: R$ 5,503
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
RECV3 | -5,36 | 13,94 |
MRFG3 | -4,73 | 22,56 |
CVCB3 | -4,51 | 2,33 |
AZZA3 | -4,39 | 37,00 |
CSAN3 | -4,06 | 6,61 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
BRKM5 | 6,02 | 9,86 |
VAMO3 | 2,31 | 3,99 |
BRFS3 | 1,67 | 22,50 |
TOTS3 | 0,91 | 42,11 |
LREN3 | 0,52 | 19,40 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
WEGE3 | 49.124 | -1,23 |
EMBR3 | 47.955 | -3,62 |
BBAS3 | 44.596 | -2,50 |
CMIG4 | 39.216 | -3,27 |
BRFS3 | 36.365 | 1,67 |
Ibovespa fechou ontem com baixa de 1,31%, aos 137.480,79 pontos
- Máxima: 139.330,70
- Mínima: 137.299,04
- Diferença para a abertura: -1.822,06 pontos
- Volume: R$ 22,90 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (7): -1,26%
- Terça-feira (8): -0,13%
- Quarta-feira (9): -1,31%
- Semana: -2,68%
- Julho: -0,99%
- 3T25: -0,99%
- 2025: +14,30%
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Fonte: InfoMoney