Ibovespa hoje
- Semana termina com IPCA, Haddad e otimismo no exterior sobre tarifas.
- Mercado volta a olhar ativos atrelados à bolsa dos EUA com avanço de acordos lá fora.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Trump diz que tarifa de 80% sobre os produtos chineses “parece correta”
Negociação de ETFs Globais dispara 118% em março na B3
Volume de negociação de ETFs Globais dispara na B3, impulsionado por ETFs de ações americanas; entenda a movimentação e como investir.
CME/FedWatch: projeção de manutenção dos juros para junho está em 83%
18/06 | 30/07 | |
4,50%-4,25% | 82,9% | 38,3% |
4,25%-4,00% | 17,1% | 52,5% |
4,00%-3,75% | – | 9,2% |
Tarifas vão aumentar a inflação e desacelerar o crescimento ainda este ano, diz diretor do Fed
As políticas comerciais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provavelmente elevarão a inflação, reduzirão o crescimento e aumentarão o desemprego ainda este ano, disse o diretor do Federal Reserve Michael Barr, deixando para as autoridades tomar uma decisão potencialmente complicada sobre qual problema combater. “O tamanho e o escopo dos recentes aumentos de tarifas não têm precedentes modernos, não conhecemos sua forma final e é muito cedo para saber como eles afetarão a economia”, disse Barr nesta sexta-feira em comentários preparados para evento do banco central da Islândia. Mas os riscos são claros, indicou ele. “Em minha opinião, tarifas mais altas podem levar à interrupção das cadeias de suprimentos globais e criar uma pressão persistente de alta sobre a inflação”, disse ele, observando que levará tempo para que as empresas redirecionem as redes de distribuição. Alguns fornecedores, principalmente as pequenas empresas, talvez não consigam se adaptar com rapidez suficiente e podem falir, disse ele, aumentando os problemas na cadeia de oferta.
Mercado volta a olhar ativos atrelados à bolsa dos EUA com avanço de acordos lá fora
ETF IVVB11 sobe com avanço do S&P 500 e investidores monitoram resistências técnicas.
Com Xi ao lado, Putin celebra vitória na 2ª Guerra Mundial enquanto guerra na Ucrânia continua
A Rússia comemorou o 80º aniversário da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, nesta sexta-feira, com um grande desfile militar que ocorreu sem nenhum relato de ataques ucranianos, apesar de três anos de guerra devastadora. O presidente Vladimir Putin, o mais antigo chefe do Kremlin desde Josef Stalin, ficou ao lado do chinês Xi Jinping, várias dezenas de outros líderes e veteranos russos em uma tribuna coberta ao lado do mausoléu de Lenin, enquanto as tropas russas marchavam. Putin disse que a Rússia jamais aceitará tentativas de menosprezar o papel decisivo da União Soviética na derrota da Alemanha nazista, mas que Moscou também reconhece o papel desempenhado pelos aliados ocidentais na derrota de Adolf Hitler. “A União Soviética tomou para si os golpes mais ferozes e impiedosos do inimigo”, afirmou Putin. “Apreciamos muito a contribuição dos soldados dos exércitos aliados, dos membros da resistência, do corajoso povo da China e de todos aqueles que lutaram por um futuro pacífico em nossa disputa comum.”
Rehn, do BCE: desinflação do euro está no caminho certo mas crescimento corre risco
“Dada a incerteza generalizada, o Conselho do BCE está mantendo total liberdade de ação na política monetária”, disse Rehn em uma conferência em Helsinque.
Presidente da Comissão Europeia diz que só irá à Casa Branca para negociar solução tarifária
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse nesta sexta-feira que só irá à Casa Branca para obter “uma solução” sobre as tarifas comerciais, reagindo a uma pergunta relacionada ao fato de o presidente Donald Trump tê-la chamado na quinta-feira de “pessoa fantástica”. “Acho que tive uma boa conversa com o presidente Trump, por telefone e no funeral do papa, mas (…) se eu for à Casa Branca, quero ter um pacote que possamos discutir. Portanto, tem que ser concreto e eu quero ter uma solução com a qual ambos concordemos”, disse ela durante uma coletiva de imprensa.
Índia e Paquistão escalam conflito e passam a bombardear alvos militares
Explosões foram registradas na cidade de Jammu, na Caxemira indiana, causando um blecaute total.
Exportações da China superam expectativas com corrida global para superar tarifas
As exportações da China superaram as previsões em abril, impulsionadas pela demanda de fabricantes estrangeiros que se apressaram em lançar produtos para aproveitar ao máximo a pausa de 90 dias nas tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As duas maiores economias do mundo estão envolvidas em uma guerra tarifária contundente, e as empresas de ambos os lados do Pacífico buscarão algum tipo de solução nas negociações comerciais na Suíça, neste fim de semana. Dados da alfândega mostraram nesta sexta-feira que os embarques da China aumentaram 8,1% em abril em relação ao ano anterior, superando a previsão de alta de 1,9% em uma pesquisa da Reuters com economistas, mas desacelerando em relação ao salto de 12,4% em março.
Desinflação da zona do euro está no caminho certo mas crescimento corre risco, diz Rehn, do BCE
A batalha da zona do euro para levar a inflação de volta à meta de 2% está no caminho certo, mas o ambiente de crescimento está se deteriorando, com a guerra comercial global criando um risco significativo para as perspectivas, disse o chefe do banco central finlandês, Olli Rehn, nesta sexta-feira. “Dada a incerteza generalizada, o Conselho do BCE está mantendo total liberdade de ação na política monetária”, disse Rehn em uma conferência em Helsinque. “Ajustaremos nossas taxas para levar a inflação a 2% no médio prazo – exatamente como nossa estratégia nos diz para fazer.”
Barris de petróleo sobem e minério de ferro recua
Os preços do petróleo sobem impulsionados pelas esperanças de um avanço nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, os dois maiores consumidores de petróleo do mundo. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa nesta sexta.
- Petróleo WTI, +2,02%, a US$ 61,12 o barril
- Petróleo Brent, +1,85%, a US$ 64,00 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,57%, a 696 iuanes (US$ 96,33)
Bolsas da Europa avançam juntos
Os mercados europeus operam em alta após o Reino Unido e os EUA confirmarem um acordo comercial, enquanto os investidores aguardam o início das negociações entre EUA e China, previstas para este fim de semana.
- STOXX 600: +0,51%
- DAX (Alemanha): +0,65%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,47%
- CAC 40 (França): +0,77%
- FTSE MIB (Itália): +0,83%
Bolsas da Ásia fecham dia sem direção única
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única nesta sexta, com investidores digerindo os dados comerciais da China referentes a abril. As exportações chinesas cresceram no mês, apesar da pressão das tarifas norte-americanas, elevadas no mês passado. Já as importações mostraram sinais de recuperação, em meio ao reforço dos estímulos por parte de Pequim. O sentimento é de cautela antes da conversa sobre comércio entre a China e os Estados Unidos neste fim de semana na Suíça, onde as principais autoridades econômicas e comerciais dos dois países devem tomar medidas para esfriar uma guerra tarifária que tem perturbado a economia global.
- Shanghai SE (China), -0,30%
- Nikkei (Japão): +1,56%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,40%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,09%
- ASX 200 (Austrália): +0,48%
EUA: índices futuros estendem ganhos
Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (9), à espera das negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, após um acordo com o Reino Unido gerar otimismo sobre possíveis alívios tarifários. O mercado agora se concentra no desfecho das conversas do fim de semana, após o presidente dos EUA, Donald Trump, expressar confiança de que as negociações podem resultar em avanços significativos, com a China oferecendo concessões. Na véspera, as bolsas de Wall Street fecharam em alta após o presidente Donald Trump anunciar um acordo comercial preliminar com o Reino Unido — o primeiro desde a imposição de tarifas ‘recíprocas’ no mês passado. Segundo Trump, uma tarifa básica de 10% seguirá em vigor, embora os termos finais ainda estejam em negociação.
- Dow Jones Futuro: +0,11%
- S&P 500 Futuro: +0,29%
- Nasdaq Futuro: +0,42%
Acordo com EUA é “boa notícia”, mas tarifas continuam mais altas, diz presidente do BC britânico
O presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, disse que o acordo comercial entre os Estados Unidos e o Reino Unido foi positivo, mas ainda deixou as tarifas sobre a maioria das exportações de produtos britânicos mais altas do que eram antes do mês passado. Antes de os detalhes do acordo serem anunciados na quinta-feira, o Banco da Inglaterra publicou estimativas mostrando que os planos tarifários do presidente dos EUA, Donald Trump, a partir de 29 de abril, encolherão a economia britânica em cerca de 0,3% em três anos. Cerca de dois terços do impacto se devem ao efeito indireto das tarifas dos EUA sobre outros parceiros comerciais do Reino Unido, e não às tarifas impostas diretamente sobre as exportações britânicas. Segundo o acordo firmado na quinta-feira, os EUA continuarão impondo uma nova tarifa de 10% sobre as importações da maioria dos produtos britânicos, mas reduzirão as taxas mais altas sobre as importações de carros, aço e alumínio britânicos. “É uma boa notícia. Devo dizer que é uma ‘boa notícia’ em um mundo em que a taxa tarifária efetiva será maior do que era antes de tudo isso começar. Acho que precisamos ter isso em mente”, disse Bailey em uma conferência de economia em Reykjavik. (Reuters)
Inflação desacelera em quatro das sete capitais componentes do IPC-S
O IPC-S da primeira quadrissemana de maio de 2025 subiu 0,50%, resultado abaixo do registrado na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,47% nos últimos 12 meses.
Abertura de mercados
Os mercados nacionais devem acompanhar nesta sexta-feira dados de inflação e falas do ministro da Fazenda, além de uma série de balanços e teleconferências, enquanto no exterior as expectativas em torno de acordos comerciais alimentava o apetite por risco. O ministro Fernando Haddad participa a partir das 9h30 do lançamento da calculadora de Renda Variável desenvolvida em parceria da Secretaria da Receita Federal com a B3, em São Paulo. Já a ministra do Planejamento, Simone Tebet, concede entrevista às 10h à Carta Capital. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue em viagem à Rússia, onde participa em Moscou da cerimônia de celebração dos 80 anos do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial e almoça com o presidente russo, Vladimir Putin. Ainda na pauta nacional, o IBGE divulga às 9h os dados de abril do IPCA. No exterior, as atenções estão voltadas nas negociações sobre as tarifas dos Estados Unidos depois que um acordo com o Reino Unido na véspera fomentou o otimismo. No sábado, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante comercial, Jamieson Greer, vão se reunir com o representante comercial da China, He Lifeng, na Suíça. (Reuters)
Principais índices em Nova York terminaram ontem com novos ganhos
Investidores em Wall Street se animaram com o anúncio de um acordo entre EUA e Reino Unido. Na esteira, a China também mandou avisar que entrou em negociações com o governo Trump a pedido dos próprios EUA. Os investidores também repercutem a decisão do Federal Reserve ontem de manter as taxas de juros inalteradas. O banco central está em modo espera diante das fortes incertezas, de acordo com o presidente Jerome Powell.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,66 | 41.385,57 |
S&P 500 | 0,58 | 5.663,96 |
Nasdaq | 1,07 | 17.928,14 |
DIs: juros futuros fecharam sessão de ontem de forma mista
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,790 | 0,075 |
DI1F27 | 13,990 | 0,005 |
DI1F28 | 13,450 | -0,060 |
DI1F29 | 13,415 | -0,085 |
DI1F31 | 13,590 | -0,070 |
DI1F32 | 13,640 | -0,070 |
DI1F33 | 13,640 | -0,060 |
DI1F34 | 13,600 | -0,070 |
DI1F35 | 13,610 | -0,070 |
Dólar comercial terminou ontem com forte baixa de 1,47%, na mínima do dia
O dólar voltou a cair diante do real, depois de três altas seguidas. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 1,03%, aos 100,64 pontos.
- Venda: R$ 5,661
- Compra: R$ 5,661
- Mínima: R$ 5,661
- Máxima: R$ 5,748
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
BEEF3 | -7,69 | 5,16 |
UGPA3 | -3,69 | 16,20 |
TIMS3 | -2,88 | 19,57 |
BBSE3 | -2,60 | 38,19 |
CXSE3 | -2,60 | 14,99 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
AZZA3 | 22,03 | 38,44 |
BBDC4 | 15,64 | 15,08 |
BBDC3 | 14,04 | 13,40 |
CVCB3 | 11,06 | 2,21 |
HAPV3 | 9,33 | 2,46 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
BBDC4 | 154.953 | 15,64 |
PETR4 | 69.966 | 1,39 |
B3SA3 | 64.155 | 8,37 |
ITSA4 | 50.683 | 0,57 |
RADL3 | 48.082 | -1,63 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 2,12%, aos 136.231,90 pontos
- Máxima: 137.634,57 (máxima histórica)
- Mínima: 133.457,68
- Diferença para a abertura: +2.834,38 pontos
- Volume: R$ 35,20 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (5): -1,22%
- Terça-feira (6): +0,02%
- Quarta-feira (7): -0,09%
- Quinta-feira (8): +2,12%
- Semana: +0,81%
- Maio: +0,86%
- 2T25: +4,58%
- 2025: +13,26%
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Fonte: InfoMoney