Ibovespa hoje
- Mercados seguem de olho em negociações comerciais .
- Durigan se reúne com líderes na Câmara após governo ir ao STF contra derrubada do IOF.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
BCE deveria considerar postura moderada de apoio, diz Wunsch
Taxa de desemprego da zona do euro sobe a 6,3% em maio, acima do esperado
Analistas consultados pela FactSet previam manutenção da taxa em 6,2%.
Barris de petróleo e minério de ferro avançam 1%
Os preços do petróleo operam em alta nesta quarta-feira (2), com investidores à espera da reunião dos principais produtores, marcada para esta semana. O encontro deve definir os níveis de produção para agosto, em meio a sinais mistos sobre a demanda global e os estoques. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, devido a preocupações com o fornecimento.
- Petróleo WTI, +1,24%, a US$ 66,26 o barril
- Petróleo Brent, +1,19%, a US$ 67,91 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,69%, a 722,50 iuanes (US$ 100,83)
Bolsas da Europa sobem juntas
Os mercados europeus operam em alta nesta quarta-feira (2), com os investidores acompanhando de perto os desdobramentos do Fórum do Banco Central Europeu (BCE), em Sintra, Portugal. A presidente da instituição, Christine Lagarde, discursa hoje para autoridades e formuladores de políticas monetárias. Cresce a expectativa de que o BCE corte sua taxa básica de juros em setembro. Na véspera, dados mostraram que a inflação da zona do euro recuou para 2%, atingindo a meta oficial da autoridade monetária.
- STOXX 600: +0,46%
- DAX (Alemanha): +0,31%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,25%
- CAC 40 (França): +1,17%
- FTSE MIB (Itália): +0,51%
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, enquanto os investidores assimilavam os últimos comentários do presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell. Powell disse na terça-feira que o banco central já teria cortado as taxas de juros se não fosse pelas iniciativas tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump.
- Shanghai SE (China), -0,09%
- Nikkei (Japão): -0,56%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,62%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,47%
- ASX 200 (Austrália): +0,66%
EUA: índices futuros operam mistos
Os índices futuros dos EUA operam mistos nesta quarta-feira (2), enquanto os investidores digerem os desdobramentos do projeto de lei tributário e orçamentário do presidente Donald Trump, que foi encaminhado à Câmara após aprovação apertada no Senado. As atenções também se voltam para os dados da ADP sobre a criação de vagas no setor privado em junho, que serão divulgados ainda hoje. O relatório serve como prévia do payroll oficial, previsto para quinta-feira, e pode influenciar as expectativas em relação à trajetória dos juros. Sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho devem ser monitorados de perto, uma vez que poderiam reforçar a perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em breve.
- Dow Jones Futuro: +0,17%
- S&P 500 Futuro: +0,06%
- Nasdaq Futuro: -0,06%
Secretário do Tesouro dos EUA diz acreditar que Fed poderá reduzir taxas de juros até setembro
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse nesta terça-feira que acredita que o Federal Reserve poderá reduzir as taxas de juros até setembro. Seus comentários no programa “The Ingraham Angle”, da Fox News, foram feitos no momento em que o presidente Donald Trump insiste repetidamente para que o Fed reduza as taxas de juros de sua faixa atual de 4,25% a 4,50%. “Acho que o critério é que as tarifas não foram inflacionárias. Se eles forem seguir esse critério, acho que poderiam fazê-lo antes disso, mas certamente até setembro”, disse Bessent. “Não concordo com os critérios deles, mas se estiverem seguindo esses critérios, claro, por que não no outono (do hemisfério norte)?”
Abertura de mercados
Investidores seguem de olho nesta quarta-feira na possibilidade de progresso nas negociações comerciais dos Estados Unidos com parceiros, conforme se aproxima o prazo para o fim da trégua tarifária, enquanto no Brasil o foco estará em torno de comentários do diretor de Política Monetária do Banco Central. As atenções dos mercados estão se voltando cada vez mais para as disputas comerciais, antes do prazo de 9 de julho para que os países fechem acordos com os EUA a fim de evitar tarifas mais altas. O presidente Donald Trump disse na véspera que não estenderá esse prazo. Os agentes também se mostravam cautelosos quanto às chances de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, após elevarem as apostas na semana passada, na esteira das falas do chair Jerome Powell, que reiterou que o banco central planeja “saber mais” sobre o impacto das tarifas antes de reduzir os juros. Na cena doméstica, o destaque do dia será a participação do diretor do BC Nilton David na 17° Conferência de Equity do Citi Brasil, em São Paulo, às 12h30. Um dia antes, o evento contou com a presença do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que comentou sobre o cenário fiscal. O mercado também pode repercutir ainda mais a decisão da Advocacia-Geral da União (AGU) de ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para defender o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que elevava alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Na frente de dados, os investidores avaliarão números de produção industrial do Brasil em maio, a serem divulgados pelo IBGE às 9h, e sobre criação de empregos no setor privado dos EUA em junho, com a publicação do relatório da ADP às 9h15.
Principais índices em Nova York encerraram ontem de forma mista
Investidores em Wall Street começam o segundo semestre entre perdas e ganhos, após os principais índices tocarem e renovarem máximas históricas no final de junho. “Nos últimos dois meses do trimestre, o foco foi realmente no risco. A ideia era comprar ações que tivessem esses motores de crescimento secular realmente fortes, como IA e tecnologia”, disse à CNBC Anthony Saglimbene, estrategista-chefe de mercado da Ameriprise. “Acho que esgotamos essa negociação”. Mas hoje o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deu o recado: tirando as tarifas, talvez já fosse hora de cortar as taxas. “Na verdade, ficamos em espera quando vimos o tamanho das tarifas e essencialmente todas as previsões de inflação para os EUA aumentaram substancialmente como consequência das tarifas”, disse, ressaltando que talvez ainda vejamos cortes em 2025.
| Dia (%) | Pontos | |
| Dow Jones | 0,91 | 44.495,06 |
| S&P 500 | -0,11 | 6.198,05 |
| Nasdaq | -0,82 | 20.202,89 |
DIs: juros futuros encerraram sessão de ontem de forma mista
| Taxa (%) | Variação (pp) | |
| DI1F26 | 14,915 | -0,010 |
| DI1F27 | 14,105 | 0,010 |
| DI1F28 | 13,290 | 0,040 |
| DI1F29 | 13,080 | 0,010 |
| DI1F31 | 13,160 | -0,010 |
| DI1F32 | 13,220 | -0,030 |
| DI1F33 | 13,230 | -0,040 |
| DI1F35 | 13,220 | -0,050 |
Dólar comercial terminou ontem com alta de 0,51%
O dólar voltou a subir, após três baixas seguidas diante do real. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,09%, aos 96,79 pontos.
- Venda: R$ 5,461
- Compra: R$ 5,460
- Mínima: R$ 5,419
- Máxima: R$ 5,470
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
| Dia (%) | Valor (R$) | |
| AZZA3 | -4,42 | 41,10 |
| ASAI3 | -3,20 | 10,90 |
| NTCO3 | -2,26 | 10,80 |
| VAMO3 | -1,91 | 4,10 |
| SMTO3 | -1,76 | 17,26 |
Maiores altas
| Dia (%) | Valor (R$) | |
| EMBR3 | 4,42 | 80,41 |
| CSAN3 | 3,06 | 7,07 |
| PCAR3 | 2,60 | 3,16 |
| RECV3 | 2,58 | 14,70 |
| BEEF3 | 2,24 | 5,01 |
Mais negociadas
| Negócios | Dia (%) | |
| BBAS3 | 37.151 | -0,81 |
| ITUB4 | 37.011 | 0,45 |
| VALE3 | 35.002 | 1,35 |
| B3SA3 | 32.997 | -0,55 |
| BBDC4 | 30.404 | 0,62 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,50%, aos 139.549,43 pontos
- Máxima: 139.695,23
- Mínima: 138.854,89
- Diferença para a abertura: +694,83 pontos
- Volume: R$ 17,30 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (30): +1,45%
- Terça-feira (1º): +0,50%
- Semana: +1,96%
- Julho: +0,50%
- 3T25: +0,50%
- 2025: +16,02%
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Fonte: InfoMoney
