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Ibovespa abre próximo da estabilidade após queda de 1,59% na véspera

O principal indicador da bolsa brasileira, o Ibovespa, abriu próximo da estabilidade nesta quinta-feira, 22. Às 10h13, subia 0,03%, aos 137.925,15 pontos.

Na quarta-feira, 21, o índice fechou em queda de 1,59%, aos 137.881,27 pontos, após oscilar entre 137.538 e 140.108 pontos ao longo do dia.

Nesta manhã, o dólar opera próximo da estabilidade, cotado a R$ 5,6474.

Ibovespa hoje

  • IBOV: +0,03%, a 137.925 pontos
  • Dólar hoje: R$ 5,6474, alta de 0,02%

No radar hoje

Os mercados globais operam com cautela após a aprovação nesta quinta-feira, 22, pela Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, do amplo projeto de lei de impostos e gastos do presidente Donald Trump. A votação foi apertada — 215 votos a favor, 214 contra, com um parlamentar presente — e refletiu um equilíbrio delicado entre as alas conservadora e moderada do partido republicano. O texto segue agora para o Senado, onde nova disputa é esperada.

Na agenda de indicadores, nos EUA, saem nesta manhã os números de vendas de moradias usadas (11h) e o PMI preliminar de maio (10h45). Às 15h (horário de Brasília), o presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, participa de um evento.

No Brasil, o dia também é de expectativa. A atenção está voltada para a divulgação, às 14h30, do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, que trará as medidas preparadas pela equipe econômica para viabilizar o cumprimento da meta fiscal deste ano. Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) comentam o relatório em entrevista coletiva marcada para as 15h.

Ainda nesta quinta, o Conselho Monetário Nacional (CMN) realiza sua reunião ordinária, com divulgação dos votos prevista para as 18h.

PMI e auxílio-desemprego

Os dados preliminares divulgados nesta manhã sobre os índices PMI na Europa pressionaram os mercados. Na Alemanha, o PMI composto caiu para 48,6 em maio, indicando contração da atividade, especialmente no setor de serviços, que atingiu o menor nível em 30 meses. Apesar disso, o índice Ifo de clima de negócios surpreendeu positivamente, subindo para 87,5, sinalizando leve melhora no otimismo empresarial.

Na Zona do Euro, o PMI composto também ficou abaixo do esperado, recuando para 49,5, refletindo perda de fôlego no setor de serviços, afetado pela incerteza da política comercial dos Estados Unidos. No Reino Unido, o PMI subiu para 49,4, apontando uma desaceleração na contração da atividade privada.

Nos EUA, os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram 2 mil, para 227 mil, superando a expectativa dos analistas, que previam 230 mil solicitações. O total da semana anterior se manteve em 229 mil. Já os pedidos contínuos subiram 36 mil na semana encerrada em 10 de maio, chegando a 1,903 milhão, indicador divulgado com defasagem.

Mercados internacionais

Na Ásia, as bolsas encerraram o dia no vermelho. O Nikkei 225, do Japão, caiu 0,84%, enquanto o Topix recuou 0,58%. Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 1,22%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou com queda de 0,45%.

Na China, o índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 1,19%, e o CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,06%.

Na Europa, os mercados abriram em queda, acompanhando o mau humor global. Por volta das 10h (horário de Brasília), o índice europeu Stoxx 600 recuava 0,91%. Em Londres, o FTSE 100 caía 0,75%. O CAC 40, de Paris, perdia 1,01%, e o DAX, de Frankfurt, recuava 0,73%.

Nos EUA, pouco antes da abertura dos mercados, os contratos futuros do S&P 500 caíam 0,09% e os do Dow Jones operavam com queda de 0,28%. Os atrelados ao Nadaq 100, em contrapartida, subiam 0,07%.

Fonte: Exame

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