O Ibovespa Futuro opera em queda nas primeiras negociações desta segunda-feira (30), com investidores de olho nas falas de autoridades, enquanto o exterior segue acompanhando discussões comerciais e na espera por dados de emprego dos Estados Unidos. Às 09h05 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro com vencimento em agosto tinha queda de 0,44%, cotado aos 138.720 pontos.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa a partir das 11h da cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também participa do evento. À tarde, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, participa de evento organizado pelo Conselho Executivo do Banco Central Europeu em função do ECB Forum on Central Banking 2025, em Sintra, Portugal.
O mercado também monitora a tensão política entre o governo e o Congresso, com possível acionamento ao STF contra a derrubada do decreto do IOF. Em dados, a dívida pública bruta do Brasil subiu menos do que o esperado em maio, enquanto as projeções dos analistas para a inflação neste ano foram revisadas para baixo pela quinta semana consecutiva, conforme divulgado no Relatório Focus do Banco Central nesta segunda-feira (30).
Enquanto isso, no exterior, as ações mundiais permaneciam pouco abaixo de máximas recordes uma vez que a retomada de negociações comerciais entre EUA e Canadá impulsionava o apetite por risco.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,57%, o S&P Futuro avançava 0,46% e o Nasdaq Futuro tinha valorização de 0,65%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava em alta de 0,07%, aos R$ 5,488 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,11%, aos 5.486 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, enquanto os investidores analisavam detalhes sobre as negociações comerciais e uma série de dados, incluindo os números da produção industrial da Coreia do Sul e do Japão em maio e as leituras do índice de gerentes de compras (PMI) da China em junho.
A atividade industrial da China contraiu pelo terceiro mês consecutivo em junho, alimentando esperanças de mais estímulos para amortecer o impacto das interrupções comerciais em curso entre a superpotência e os EUA.
Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, já que a redução dos riscos geopolíticos no Oriente Médio e a perspectiva de outro aumento na produção da OPEP+ em agosto impulsionaram a perspectiva de oferta.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta e caminham para o primeiro ganho mensal em quatro meses, devido à forte demanda no curto prazo.
(Com Reuters)
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Fonte: InfoMoney
