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Guerra dos chips: EUA fecham acordos históricos no Oriente Médio

Uma visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Oriente Médio terminou na assinatura de acordos históricos que podem transformar a região. Um deles prevê que os Emirados Árabes Unidos receberão centenas de milhares de chips avançados da Nvidia.

As entregas começariam ainda neste ano e o objetivo é construir um dos maiores centros de dados do mundo. Além disso, a inciativa da Casa Branca visa enfraquecer o avanço do governo da China na região em um dos setores considerados mais estratégicos da atualidade.

Mudança de postura do governo dos EUA?

Os EUA ainda anunciaram a inauguração de um novo campus de IA em Abu Dhabi. Este é o maior projeto do tipo fora dos Estados Unidos e ajudará as empresas norte-americanas a atender clientes na África, Europa e Ásia.

Trump também fechou acordos multibilionários para vender chips avançados da Nvidia e AMD para a Arábia Saudita. Figuras importantes da indústria de IA, como Sam Altman, da OpenAI, e Jensen Huang, da Nvidia, participaram das negociações.

Guerra dos chips: EUA fecham acordos históricos no Oriente Médio
Acordos são benéficos para a Nvidia (Imagem: Chung-Hao Lee/Shutterstock)

Os anúncios foram celebrados por alguns, mas críticos apontam contradições nas políticas da Casa Branca. Donald Trump defende abertamente que as indústrias retornem para os EUA, mas suas recentes medidas incentivam que grandes empresas norte-americanas prosperem no exterior.

Segundo reportagem do The New York Times, a China está por trás desta mudança de postura. Ao fechar negócios com os aliados do Oriente Médio, os Estados Unidos prolongam estas parcerias e diminuem as brechas para o avanço chinês no setor de IA.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Fonte: Olhar Digital

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