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Guerra comercial eleva busca por Bitcoin, mas o ativo tem força para seguir em alta?

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(Foto:Traxer/Unsplash)

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O Bitcoin (BTC) renovou sua máxima histórica nesta quinta-feira (10), ao atingir US$ 116.401, impulsionado por um novo pacote tarifário anunciado por Donald Trump. O ex-presidente dos EUA propôs tarifas de até 50% sobre importações de 22 países, incluindo o Brasil, que recebeu a alíquota mais alta. O anúncio reacendeu o apetite por ativos alternativos e considerados reservas de valor, como o BTC, especialmente diante do aumento das tensões geopolíticas e comerciais.

Segundo analistas, o movimento reflete um cenário de força compradora sólida, com o rompimento da resistência dos US$ 110 mil sinalizando continuidade da tendência de alta.

Apesar do otimismo, especialistas alertam para os possíveis impactos da escalada tarifária sobre o sentimento global de risco. Uma deterioração nas relações comerciais entre os EUA e economias como China e União Europeia poderia reacender a aversão a risco e afetar o mercado de criptoativos. Por ora, o ambiente segue favorável ao BTC, que lidera os ganhos entre as criptomoedas.

O Bitcoin (BTC/USD) continua a mostrar força tanto no curto quanto no médio prazo, consolidando um movimento ascendente robusto e renovando sua máxima histórica. Depois de um primeiro semestre volátil, o ativo rompeu níveis importantes e segue projetando alvos ainda mais elevados, sustentado por fluxo comprador consistente e forte apetite do mercado.

Para entender até onde o preço do Bitcoin pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica do Bitcoin

No gráfico diário, observo que o BTC mantém um padrão de alta desde que marcou a mínima do ano na região dos US$ 74.393. A partir desse patamar, iniciou uma trajetória de recuperação acelerada, que culminou no rompimento da antiga máxima histórica em US$ 111.917 — agora transformada em suporte.

Atualmente, o ativo opera acima da região dos US$ 115.000, indicando continuidade da tendência positiva no curto prazo. Caso o movimento de alta persista, os próximos alvos projetados estão entre US$ 118.350 e US$ 119.635. Em uma extensão do movimento, os alvos mais longos podem atingir a faixa dos US$ 122.500, US$ 123.800, e até os US$ 125.090.

Do lado da defesa, uma correção só começa a ganhar forma caso o preço perca a região dos US$ 111.917. Abaixo desse nível, os principais suportes aparecem em US$ 107.340, US$ 105.170, e mais adiante, nos US$ 100.000 e US$ 98.000.

A leitura técnica segue clara: enquanto não houver sinal de reversão, o Bitcoin permanece em tendência de alta, com chances de seguir renovando topos no curto prazo.

11 de julho de 2025 - 11:10
Fonte: TradingView. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise de médio prazo

Pelo gráfico semanal, a tendência de alta ganha ainda mais robustez. Após tocar a mínima anual em US$ 74.393, o ativo ganhou forte impulso comprador, que não apenas sustentou a recuperação como também levou ao rompimento da máxima histórica anterior, nos US$ 111.917.

Nesta semana, o BTC renovou seu topo, atingindo a região dos US$ 116.401. Caso feche em alta, será a terceira semana consecutiva de valorização. Só no mês de julho, a alta já supera 7%, enquanto o acumulado de 2025 já soma mais de 23% de valorização.

Para seguir nessa toada, será necessário volume comprador que sustente o movimento acima da última máxima. Os alvos projetados no médio prazo estão entre US$ 118.440 e US$ 122.870, com projeções ainda mais ambiciosas mirando as faixas dos US$ 129.174 e US$ 137.200.

Caso o mercado inicie uma realização de lucros, os primeiros sinais de correção ocorreriam com a perda da faixa dos US$ 111.917 / US$ 109.312. Abaixo, os suportes mais relevantes estão posicionados em US$ 100.000, US$ 98.000, com alvos estendidos em US$ 92.950, US$ 88.720, US$ 81.000 e novamente a mínima anual em US$ 74.393.

Por ora, o gráfico semanal não apresenta sinais claros de exaustão ou reversão. Apesar de o movimento estar esticado e afastado das médias — o que pode justificar uma correção técnica —, a tendência principal continua sendo de alta. A estrutura segue favorável à continuidade do movimento, desde que acompanhada por fluxo e volume.

11 de julho de 2025 - 11:10
Fonte: TradingView. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências do Ibovespa

Suportes:

  1. US$ 111.917 / US$ 109.312 – Antiga máxima histórica; agora atua como primeiro suporte técnico. Perda desse nível pode indicar início de correção mais ampla.
  2. US$ 107.340 / US$ 105.170 – Faixa de suporte de curto prazo.
  3. US$ 100.000 / US$ 98.000 – Suporte psicológico e técnico relevante; base importante no diário e semanal.
  4. US$ 92.950 / US$ 88.720 – Alvos projetados em caso de correção mais acentuada.
  5. US$ 81.000 / US$ 74.393 – Região de fundo do ano e suporte crítico no médio prazo.

Resistências:

  1. US$ 116.401 – Máxima recente registrada. Rompimento abre espaço para novos topos.
  2. US$ 118.350 / US$ 119.635 – Primeiros alvos de expansão no curto prazo; extensão de Fibonacci.
  3. US$ 122.500 / US$ 123.800 – Resistência intermediária; alvo projetado em caso de continuidade do movimento.
  4. US$ 125.090 – Resistência relevante por projeção de curto/médio prazo.
  5. US$ 129.174 / US$ 137.200 – Alvos mais longos da tendência de alta; podem atuar como barreiras importantes para realização parcial.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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