LISBOA – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu nesta sexta-feira (4) às críticas sobre a realização do Fórum de Lisboa, evento que reúne autoridades brasileiras e internacionais na capital portuguesa. Em entrevista à imprensa no encerramento do encontro, ele foi direto: “Ninguém vem aqui para fazer coisa errada, vocês sabem disso.”
Gilmar defendeu a idoneidade do evento, que neste ano teve recorde de participação, com cerca de 3 mil inscritos e mais de 500 palestrantes. “As instituições que sustentam o Fórum têm absoluta tranquilidade em relação a isso, não temos nenhum problema quanto a essa questão”, falou, em referência a cobranças por mais transparência.
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Segundo o ministro, a maior parte dos convidados viajou por conta própria. “Nós não pagamos passagem, a não ser daqueles que precisam de apoio. Não pagamos passagem nem hotel da maioria dos palestrantes”, afirmou, rebatendo questionamentos sobre qualquer irregularidade. “Vocês são testemunhas, a abertura que nós damos para a mídia é total, porque ninguém está com medo de nada.”
“Se quiserem, podem continuar chamando de ‘Gilmarpalooza’”
Ao comentar o encerramento do Fórum de Lisboa, Gilmar Mendes celebrou o sucesso do evento e afirmou que esta foi “talvez a edição mais perfeita” das 13 já realizadas.
O encontro reuniu mais de 3 mil inscritos, com a participação de mais de 500 palestrantes, incluindo governadores, senadores, deputados e especialistas internacionais.
“É uma engenharia complexa, mas que demonstra o interesse geral pelas discussões”, disse Gilmar. “Vimos uma verdadeira imersão nos debates, com as pessoas participando intensamente ao longo dos três dias.”
Ele também destacou a crescente internacionalização do fórum, com a presença de representantes dos Estados Unidos, Itália, Alemanha, Espanha e Argentina, e a participação de mais de 150 jornalistas do Brasil e do exterior.
Gilmar ainda brincou com o apelido informal do evento: “Se quiserem, podem continuar chamando de ‘Gilmarpalooza’.”
A próxima edição do evento está prevista para julho de 2026, ainda sem data definida.
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Fonte: InfoMoney
