A família de Juliana Marins, a jovem que morreu aos 26 anos durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, solicitou uma nova autópsia do corpo. Por meio de uma postagem na página do Instagram criada para divulgar o caso, Mariana Marins, irmã de Juliana, informou que o pedido foi feito à Defensoria Pública da União (DPU-RJ), com o apoio da prefeitura de Niterói.
“Com auxílio da GGIM da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente solicitou à Justiça Federal uma nova autópsia no caso da minha irmã, Juliana Marins. Acreditamos no Judiciário Federal e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, postou Mariana.

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A autópsia realizada no corpo de Juliana, no Hospital Bali Mandara, em Denpasar, na Indonésia, na última sexta-feira, concluiu que a causa da morte foi trauma, com fraturas, lesões em órgãos internos e hemorragia intensa. Segundo o médico legista Ida Bagus Alit, responsável pelo procedimento, a morte ocorreu cerca de 20 minutos após o trauma, mas ainda não está claro qual das quedas foi fatal.
Drama em meio ao luto
Em meio à dor, a família enfrenta dificuldades no processo de repatriação do corpo. A falta de previsão para o traslado seria devido a alterações no voo que traria o corpo ao Aeroporto do Galeão na noite de ontem.
Mariana Marins usou as redes sociais para cobrar a companhia aérea Emirates pelo atraso no traslado. Segundo ela, os restos mortais não foram embarcados sob a alegação de superlotação no compartimento de bagagem.
— O voo que traria Juliana já estava confirmado, com tudo pago e acertado, sairia de Bali no domingo, às 19h45. Porém, misteriosamente, o compartimento de bagagem ficou “lotado”, e a Emirates disse que só traria Juliana em outro voo se fosse até São Paulo, sem se responsabilizar pela chegada dela ao Rio. Está muito difícil — lamentou Mariana Marins, em entrevista ao Globo.
A empresa informou que está apurando o caso.
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Fonte: InfoMoney