O Exército de Israel informou neste sábado, 17, que lançou “amplos bombardeios” na Faixa de Gaza ao longo da sexta-feira como parte dos “estágios iniciais” de uma nova ofensiva no território palestino sitiado.
Os ataques são parte da “expansão da batalha na Faixa de Gaza, com a finalidade de cumprir todos os objetivos da guerra, incluindo a libertação dos soldados sequestrados e a derrota do Hamas”, afirmou o Exército de Israel em mensagem em árabe no Telegram.
A Defesa Civil de Gaza informou mais cedo que ataques israelenses em Gaza tinham matado 100 pessoas na sexta-feira.
A ofensiva, chamada de “Operação Carruagens de Gideão”, chega no momento em que Israel está sendo pressionado a suspender seu bloqueio à ajuda humanitária em troca da libertação de um refém americano-israelense pelo Hamas.
Israel retomou sua ofensiva militar em Gaza em 18 de março, depois de uma trégua de dois meses na guerra contra o Hamas, que foi desencadeada pelo ataque do grupo islamista palestino em outubro de 2023.
Essa ação resultou na morte de 1.218 pessoas do lado israelense, a maioria civis, de acordo com um balanço feito pela AFP com base em dados oficiais.
Dos 251 reféns sequestrados durante o ataque do Hamas, 57 permanecem em Gaza, incluídos 34 que o Exército israelense afirma que estão mortos.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, um território controlado pelo Hamas, afirma que 2.985 pessoas morreram desde que Israel retomou os bombardeios em 18 de março, o que eleva o número total de vítimas para 53.119.
A mídia israelense informou na sexta-feira que os militares intensificaram sua ofensiva segundo um plano aprovado pelo governo no início deste mês, embora não tenha ocorrido nenhum anúncio formal de uma campanha expandida.
O Exército de Israel informou que suas forças “atingiram mais de 150 alvos terroristas em toda a Faixa de Gaza” em um período de 24 horas.
Fonte: Exame