Americanos que não puderem deixar o Irã “devem estar preparados para se abrigar no local por longos períodos”, alertou o Departamento de Estado dos EUA, neste domingo (22), reiterando que os Estados Unidos “não pretendem oferecer assistência direta ao governo americano para a saída” do país.
Em orientação atualizada, após os EUA bombardearem três instalações nucleares iranianas, o departamento afirmou que “cidadãos americanos que buscam sair devem aproveitar os meios existentes para deixar o Irã”.
O governo americano não têm presença diplomática no Irã.
A Suíça, que auxilia cidadãos americanos no país, fechou seu escritório de proteção até novo aviso.
“O Departamento abriu um formulário de admissão em caso de crise para cidadãos americanos no Irã para que possam fornecer informações sobre assistência consular. No entanto, devido às limitações do apoio consular no Irã, não prevemos oferecer assistência direta do governo americano para saída do Irã”, afirma a orientação deste domingo.
O documento também recomenda que cidadãos com dupla nacionalidade, EUA e Irã, “devem sair do Irã com passaportes iranianos e devem estar preparados para enfrentar pontos de controle e interrogatórios das autoridades iranianas antes de partirem do país”.
“O governo iraniano não reconhece a dupla nacionalidade e tratará cidadãos com dupla nacionalidade, EUA e Irã, somente como cidadãos iranianos”, afirma a orientação.
A CNN noticiou na sexta-feira que centenas de americanos fugiram do Irã devido à escalada do conflito com Israel, segundo relatório interno do Departamento de Estado.
1 de 5Presidente Donald Trump na Sala de Conflito na Casa Branca • Reuters
2 de 5General Daniel Caine na Sala de Crise da Casa Branca antes do ataque ao Irã • Reuters
3 de 5John Ratcliffe, diretor da CIA, durante reunião na Sala de Crise da Casa Branca • Reuters
4 de 5O Secretário de Estado Marco Rubio e o Secretário de Defesa Pete Hegseth, na frente, na Sala de Situação, no sábado, 21 de junho de 2025. • Reuters
5 de 5Vice-presidente, JD Vance, e o presidente, Trump, na Sala de Crise • Reuters
Fonte: CNN Brasil