Home / Política / Esquerda vai às ruas para barrar PL da Anistia e PEC da Blindagem

Esquerda vai às ruas para barrar PL da Anistia e PEC da Blindagem

A esquerda vai às ruas para pressionar o Congresso e impulsionar a pauta do governo. Parlamentares e artistas marcharam juntos para tentar frear a tramitação da PEC da Blindagem e do PL da Anistia e, ao mesmo tempo, destacar a isenção do Imposto de Renda. A mobilização mira a Câmara e o Senado e promete influenciar as negociações políticas nos próximos dias. (Fonte de referência: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/esquerda-aposta-em-protestos-para-influenciar-trabalhos-na-camara/)

Esquerda vai às ruas e faz manifestações para tentar frear pautas no Congresso e impulsionar projeto do governo

Em atos realizados em São Paulo e no Rio de Janeiro, lideranças de esquerda pressionaram para que o Congresso suspenda a tramitação da PEC da Blindagem e do PL da Anistia e priorize propostas do Executivo, como a ampliação da faixa de isenção do IRPF. As manifestações incentivaram articulações parlamentares para a semana seguinte. (Leia também: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/esquerda-aposta-em-protestos-para-influenciar-trabalhos-na-camara/)

Principais pontos e presença nas ruas

  • Organizadores estimaram cerca de 43 mil pessoas em São Paulo e 42 mil no Rio de Janeiro.
  • Parlamentares da base governista pediram que o Congresso deixe de lado pautas que consideram prejudiciais e avance em temas como ampliação da isenção do Imposto de Renda e redução de escala de trabalho para 6×1.
  • A oposição minimizou os atos, apontando a presença de artistas e criticando a coerência de parte dos manifestantes com a pauta do PL da anistia.

Para contexto e cobertura jornalística sobre manifestações semelhantes e seus desdobramentos, veja a Cobertura de manifestações e contexto político.

Situação das propostas no Legislativo

PropostaSituação na CâmaraSituação no Senado / Observações
PEC da BlindagemAprovada pela Câmara; cria autorização legislativa e voto secreto para abertura de processos contra parlamentares e amplia foro para presidentes de partidoDeve passar pela CCJ do Senado; relator indicado se declara contrário ao texto aprovado na Câmara
PL da AnistiaAprovado em regime de urgência na Câmara, dispensando tramitação em comissõesRelatoria entregue a parlamentar que busca mudanças para reduzir penas; tema provoca críticas da direita

Para entender os procedimentos constitucionais aplicáveis a propostas como a PEC, consulte as Regras para emenda à Constituição.

A tramitação em comissões como a CCJ é crucial para o destino das PECs; veja o papel institucional da comissão no Senado em Papel da CCJ na tramitação de PECs.

Contexto e motivações

As propostas avançaram com o apoio do centrão, em reação a decisões do STF sobre emendas parlamentares e processos relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. Entre deputados de esquerda há a percepção de que a agenda precisa ser reorientada para pautas sociais e econômicas do governo, como a isenção do Imposto de Renda. Para informações oficiais sobre regras e faixas do IRPF, consulte as Informações oficiais sobre Imposto de Renda.

Reações e articulações políticas

  • Líderes do PT e de outros partidos de esquerda usaram os atos para cobrar do presidente da Câmara, Hugo Motta, mais prioridade a projetos do Executivo e medidas contra aliados, além de pedir que o Senado rejeite a PEC da Blindagem.
  • Parlamentares governistas programaram reuniões com o relator do PL da Anistia no início da semana; o relator no Senado tem encontro agendado com representantes do PL.
  • Líderes bolsonaristas minimizaram as manifestações, criticando a participação de artistas e a ligação direta com a pauta do PL da anistia.

Para acompanhar pautas, votações e movimentações das bancadas na Câmara, acesse o portal oficial da casa: Acompanhamento e tramitação de proposições.

Conclusão

As manifestações funcionaram como pressão política ao colocar no centro do debate a PEC da Blindagem, o PL da Anistia e a isenção do Imposto de Renda.

Reuniram milhares em São Paulo (~43 mil) e no Rio (~42 mil) e enviaram sinal claro ao Parlamento. Ainda assim, o desfecho depende de decisões institucionais na Câmara, no Senado, na CCJ e dos relatores — além das articulações do centrão e de possíveis intervenções do STF.

A movimentação pode influenciar negociações ou ser absorvida pela dinâmica parlamentar; o próximo passo é do Congresso.

Nota Click BR News: Para acompanhar desdobramentos e análises, veja a cobertura completa em https://www.cnnbrasil.com.br/politica/esquerda-aposta-em-protestos-para-influenciar-trabalhos-na-camara/.

Marcado:

9 Comentários

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *