Uma forte erupção solar atingiu a Terra na quarta-feira (14) e causou falhas nos sinais de rádio em regiões da Europa, Ásia e Oriente Médio. Segundo autoridades dos Estados Unidos, foi a mais poderosa erupção do Sol registrada em 2025 até agora.
A explosão foi classificada como uma erupção solar de classe X2.7 — uma das mais intensas em termos de liberação de energia. Ela ocorreu por volta das 5h25 (horário de Brasília) e afetou especialmente áreas que estavam iluminadas pelo sol naquele momento.
As erupções solares são categorizadas por intensidade em cinco classes. As menores e mais fracas são tempestades de classe A, seguidas pelas de classe B, classe C, classe M e a mais poderosa, classe X. Cada letra representa um aumento de 10 vezes na energia liberada pelo Sol em relação à classe anterior, de acordo com a NASA.
De acordo com a NOAA, agência dos EUA que monitora o clima espacial, a radiação da erupção chegou à Terra em segundos e causou um blecaute temporário de sinais de rádio de alta frequência. Esse tipo de sinal é usado por aeronaves, embarcações e operadores de rádio para comunicações em longas distâncias.
A NOAA classificou o evento como um blecaute de nível R3, o que indica uma interferência forte nas comunicações.
A erupção partiu de uma nova região de manchas solares, chamada AR4087, que está se movendo para uma posição de maior visibilidade da Terra. Isso pode aumentar a chance de novas erupções nos próximos dias.
Ainda não está confirmado se houve uma ejeção de massa coronal — uma nuvem de partículas que pode causar tempestades magnéticas e auroras se atingir o campo magnético da Terra. Por enquanto, o planeta está fora da rota direta desse material.
Segundo o site Spaceweather.com, o blecaute de rádio também foi sentido em partes da América do Norte, América do Sul, sudeste da Ásia e África.
Mesmo sendo considerada forte, a erupção não causou danos maiores além das falhas momentâneas nas comunicações. Ainda assim, cientistas alertam que o Sol está em uma fase de alta atividade, e novas explosões podem ocorrer ao longo do ano.
(com NBC News)
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Fonte: InfoMoney