A Polícia Civil de São Paulo concluiu que as amostras de sangue achadas no carro do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado morto no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital paulista, são dele e de uma mulher, ainda não identificada.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), o laudo do DNA realizado no sangue foi parcialmente concluído. Houve a confirmação de que parte do sangue é de Adalberto, e parte é de uma mulher ainda não identificada.
A CNN apurou que esse sangue vai ser confrontado com o DNA da esposa de Adalberto, pra saber se o material é de fato dela.
Empresário morto em Autódromo de SP foi vítima de asfixia, aponta laudo.
Descoberta do corpo
A vítima foi encontrada em pé, sem calça e sem sapatos – embora seu capacete e celular estivessem junto ao corpo -, dentro de um buraco em uma área em obras do autódromo, na manhã de 3 de junho. Adalberto havia desaparecido no dia 30 de maio, após se despedir do amigo, em um evento de motos.
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No entanto, as circunstâncias da descoberta do corpo ainda levantam diversas inconsistências e perguntas que ainda estão sem respostas. Entre uma das questões destaca-se a identificação das manchas de sangue humano no carro do empresário.
Além disso, um vídeo anterior ao desaparecimento da vítima mostrava Adalberto com uma câmera acoplada ao capacete, mas este equipamento não foi encontrado junto ao corpo, levantando a suspeita de ocultação de prova ou latrocínio. A morte do empresário é investigada como homicídio, após laudo confirmar que ele foi vítima de asfixia.
Entenda as principais divergências e indagações das investigações envolvendo o empresário.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue com as investigações para esclarecer todas as circunstâncias da morte.
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo
Fonte: CNN Brasil