Um dos laudos da Polícia Técnico-Científica, obtido pela CNN, identificou escoriações no joelho de Adalberto Amarilio dos Santos Junior, empresário encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, na zona Sul de São Paulo.
De acordo com o exame, o fragmento de pele enviado, retirado da região do joelho, media 2,0 x 1,5 cm e apresentava uma escoriação central. O laudo conclui que a lesão é compatível com ferimento de natureza vital, ou seja, ocorreu enquanto a vítima ainda estava viva.
A Polícia Técnico-Científica também apontou resultado positivo para PSA (Antígeno Prostático Específico), indicativo de presença de proteína do sêmen na região do pênis do empresário.
A morte do empresário continua sendo investigada. A Polícia tenta descobrir quem jogou o corpo no buraco.
A Polícia Civil de São Paulo passou a investigar o caso como homicídio. Segundo um laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), Adalberto foi vítima de asfixia, o que fez com que a corporação mudasse o rumo das investigações.
Sob a condução do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a investigação policial avança, desvendando camadas de um caso cheio de contradições.
As condições do corpo chamaram imediatamente a atenção: o empresário estava em pé, sem calça, sem tênis e sem meias.
“Tudo indica que ele não chegou ao carro”, diz diretora do DHPP
Depoimento de amigo
Em depoimento, Rafael havia relatado que Adalberto consumiu cerca de oito copos de cerveja e maconha de desconhecidos no evento, ficando “muito nervoso, ansioso, agitado, muito eufórico”.
A delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), considerou o fato “curioso”, já que maconha e bebida são depressores.
Diante dessas “falhas e lacunas” no primeiro relato, Rafael prestou um novo depoimento no DHPP. Durante essa oitiva, que durou cerca de 6 horas, ele foi submetido à técnica de perfilamento criminal.
Fonte: CNN Brasil
