O radar corporativo desta quinta-feira (15) traz a venda de ativos da Even (EVEN3). Além disso, a Moura Dubeux (MDNE3) engaja bancos para oferta de CRIs estimada em R$ 250 milhões.
A Casas Bahia (BHIA3), Eletrobras (ELET3), Qualicorp (QUAL3), Equatorial (EQTL3), Dasa (DASA3), Americanas (AMER3), Oi (OIBR3), Ser (SEER3), entre outras, divulgaram seus resultados.
A J&F fecha acordo com Paper e comprará parte na Eldorado Brasil após disputa.
Já a Actis e GIC propõem oferta para fechar capital da Serena a R$ 11,74 por ação.
A Tupy (TUPY3) fecha contrato para venda de motores marítimos para SEMIL.
BRB (BSLI4) aprova recondução de Paulo Bezerra para presidência do banco.
Confira mais destaques:
Casas Bahia (BHIA3)
O Grupo Casas Bahia (BHIA3) registrou prejuízo líquido de R$ 408 milhões, resultado 56,3% pior do que os R$ 261 milhões negativos registrados em igual trimestre do ano anterior.
Por outro lado, a receita líquida somou R$ 6,9 bilhões no trimestre, avanço anual de 10,1%, impulsionada principalmente pela alta de 15,8% nas vendas das lojas físicas e de 17,5% na receita do marketplace (3P). A melhora ocorreu mesmo com uma queda de 2,1% nas vendas on-line diretas (1P), reflexo de uma estratégia mais seletiva para preservar margens.
Light (LIGT3)
A Light (LIGT3) reportou lucro líquido de R$ 419 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 357 milhões anotado um ano antes.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) totalizou R$ 579 milhões, alta anual de 94,0%.
Qualicorp (QUAL3)
A Qualicorp (QUAL3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 14,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 23,6% ante o mesmo período de 2024. Sem considerar os ajustes e itens não recorrentes, o lucro líquido consolidado foi de R$ 15,9 milhões, redução de 14% frente na mesma base de comparação.
O Ebitda ajustado chegou a R$ 146,4 milhões no primeiro trimestre, 21,1% abaixo do verificado em igual intervalo do ano passado, com margem Ebitda ajustada de 39,5%, 6,5 pontos porcentuais (p.p.) menor do que um ano antes. A receita líquida totalizou R$ 371,1 milhões, 8,1% menor na mesma base de comparação.
Equatorial (EQTL3)
A Equatorial (EQTL3) teve lucro líquido de R$ 411 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 16,4% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
De janeiro a março, a receita líquida da companhia totalizou R$ 11,709 bilhões, elevação de 18,3% em base anual de comparação.
No trimestre, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 2 889 bilhões, crescimento de 14,5% em comparação com igual período de 2024. A margem foi de 24,7%, queda de 0,8 ponto porcentual (p.p.) em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Dasa (DASA3)
A Dasa (DASA3), empresa de medicina diagnóstica, reportou prejuízo líquido de R$ 111 milhões no primeiro trimestre de 2025. A companhia reduziu a cifra negativa registrada um ano antes, de R$ 176 milhões. O balanço é o último a contabilizar o desempenho da unidade de hospitais da empresa, que foi segregada em uma joint venture com a Amil. O negócio que deu origem à Rede Américas – com 25 hospitais, 30 centros oncológicos e 23 centros médicos – foi finalizado no começo do mês passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla inglês) consolidado da Dasa entre janeiro e março foi de R$ 708 milhões, com uma alta de 11% na comparação anual. Segundo a administração, foi o melhor resultado para um primeiro trimestre, impulsionado por otimização das operações e controle de despesas administrativas.
Americanas (AMER3)
A Americanas (AMER3), varejista em recuperação judicial, registrou um prejuízo líquido de R$ 496 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), revertendo lucro de R$ 453 milhões do mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, a comparação está comprometida principalmente pela contabilização de outras receitas no montante de R$ 1,3 bilhão, decorrentes da execução do Plano de Recuperação Judicial.
No período, a receita líquida consolidada foi de R$ 3,1 bilhões, uma queda de 17,4% em relação ao 1T24.
Ser Educacional (SEER3)
A Ser Educacional (SEER3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 43,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 17,5 milhões registrado um ano antes. Com ajustes, o lucro foi de R$ 51,8 milhões de janeiro a março, ante prejuízo de R$ 2 8 milhões do primeiro trimestre do ano passado.
A receita líquida totalizou R$ 539,9 milhões, aumento de 19,8% em base anual de comparação, puxada principalmente pelo crescimento da base de alunos de ensino híbrido e da captação de estudantes no curso de medicina, após a expansão do número de vagas credenciadas nos últimos 12 meses.
Oi (OIBR3)
A Oi, em recuperação judicial, apresentou lucro líquido de R$ 1 67 bilhão no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 2,78 bilhões registrado em igual período de 2024.
Essa diferença é explicada principalmente pela conclusão da venda da operação de banda larga para a V.tal em fevereiro, que gerou um ganho de R$ 3,7 bilhões. A empresa também contou com redução da despesa financeira devido a efeitos cambiais.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 3,268 bilhões ante resultado negativo de R$ 204 milhões de um ano antes.
Eletrobras (ELET3)
A Eletrobras (ELET3) divulgou nesta quarta-feira um prejuízo líquido de R$354 milhões no primeiro trimestre, revertendo o lucro de R$331 milhões apurado no mesmo período em 2024, conforme balanço da companhia de energia.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) regulatório da empresa totalizou R$5,49 bilhões no período, declínio de 3,7% ano a ano, enquanto, em termos ajustados, o recuo foi de 4,1%, para R$5,38 bilhões.
Allos (ALOS3)
A Allos (ALOS3), administradora de shopping centers resultante da fusão entre Aliansce Sonae e brMalls, registrou lucro líquido de R$ 254,67 milhões no primeiro trimestre de 2025. A cifra é 286,8% maior que a registrada um ano antes.
O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa), indicador de rentabilidade do setor imobiliário e de shoppings, avançou 3,8%, para R$ 274,718 milhões. O FFO por ação, por sua vez, avançou 13,2%, impulsionado pelo programa de recompras da companhia nos últimos 12 meses.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado – contando com ajuste de aluguéis – foi de R$ 455,77 milhões nos três primeiros meses do ano, com alta anual de 6,5%. A receita líquida avançou 6,3% na mesma base de comparação, para R$ 630,8 milhões.
Eneva (ENEV3)
A Eneva (ENEV3) registrou lucro líquido de R$ 384,4 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo líquido de R$ 69,4 milhões anotados em igual etapa do ano anterior.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ICVM consolidado totalizou R$ 1,53 bilhão no trimestre, valorização de 40,3% em relação a igual intervalo de 2024.
Serena Energia (SRNA3)
Fundos das gestoras Actis e GIC concordaram em realizar uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) para fechamento de capital da Serena Energia (SRNA3) e saída da companhia do Novo Mercado da B3, anunciou a geradora renovável de energia em fato relevante nesta quarta-feira.
O preço para cada ação objeto da OPA é de R$11,74, de acordo com o documento, representando um prêmio de 122,3% em relação à cotação das ações no encerramento do primeiro pregão do ano, e um prêmio de 24,6% sobre o preço médio ponderado das ações nos 30 dias anterior à data atual.
J&F
A disputa entre Paper Excellence e a J&F, que durou mais de oito anos, se encerrará após acordo que garante a aquisição da parte da companhia indonésia na Eldorado Brasil Celulose pela brasileira. A J&F comprará 49% da Eldorado em acerto que será assinado amanhã. As informações são de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
O acordo encerra a disputa que dura 8 anos, após a Paper Excellence adquirir a parte da companhia brasileira na empresa de celulose, em 2017. No momento da transferência de ações, no entanto, a J&F optou por judicializar a questão.
Even (EVEN3)
A Even (EVEN3) concluiu, nesta quarta-feira (15), por meio de sua subsidiária Even SP 121, a alienação do Hotel Faena São Paulo, integrante do empreendimento Condomínio Diogo Moreira 250, pelo valor total de R$ 419,1 milhões, sendo que deste montante, R$ 178,1 milhões correspondem à parte Even líquida de permuta, cujo pagamento será realizado conforme as condições previstas no contrato.
Moura Dubeux (MDNE3)
A Moura Dubeux (MDNE3) engajou determinadas instituições financeiras para a coordenação de uma potencial oferta pública de certificados de recebíveis imobiliários de emissão de determinada companhia securitizadora, no montante total estimado em R$ 250 milhões.
BRB (BSLI4)
A BRB (BSLI4) informou nesta quinta-feira (15) que Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa foi reconduzido ao cargo de presidente da instituição financeira referente ao mandato de 2024 a 2026.
Tupy (TUPY3)
A Tupy (TUPY3) comunicou que sua subsidiária, MWM, firmou contrato com o Departamento Hidroviário da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL) para o fornecimento de motores marítimos.
JHSF (JHSF3)
A JHSF (JHSF3) reportou lucro líquido de R$ 340 milhões no primeiro trimestre de 2025, o que representa um avanço de 139,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA somou R$ 589,6 milhões, alta de 134% na comparação anual, enquanto o EBITDA ajustado — que exclui efeitos não recorrentes e variações de propriedades para investimento (PPIs) — atingiu R$ 197,8 milhões, crescimento de 60,6%. A receita líquida da companhia totalizou R$ 403,3 milhões no trimestre, alta de 37,4% sobre o primeiro trimestre de 2024.
BMG (BMGB4)
O Banco BMG (BMGB4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 115 milhões no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 21,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado por maior rentabilidade, expansão da carteira de crédito e redução da inadimplência, conforme informou a instituição nesta quarta-feira.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) avançou para 12,1%, frente aos 9,9% registrados um ano antes. Já a margem financeira após o custo de crédito teve alta de 8,4%, alcançando R$ 774 milhões no trimestre.
T4F (SHOW3)
A T4F reportou prejuízo líquido de R$ 11,9 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), montante 264% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2024.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi negativo em R$ 100 mil no 1T25.
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Fonte: InfoMoney