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Dólar sobe e bate os R$ 5,71 após sinalizações sobre recuo no aumento do IOF

Dólar sobe e bate os R$ 5,71 após sinalizações sobre recuo no aumento do IOF

Sob pressão, o dólar voltou a disparar nesta quarta-feira (28) e era negociado, por volta das 13h35 (horário de Brasília), a R$ 5,714, alta de 1,23%. A nova valorização da moeda norte-americana ocorre em meio a tensões políticas, ruídos fiscais e reações a dados econômicos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial

Qual a cotação do dólar hoje?

Às 15h46, a moeda norte-americana à vista operava em alta de 0,73%, aos R$ 5,686 na venda e na compra. Na B3 o dólar para junho — atualmente o mais líquido — subia 0,63%, aos 5,679 pontos.

Na terça-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 0,52%, a R$5,6464.

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,686
  • Venda: R$ 5,686

Dólar turismo

Venda: R$ 5,719

Compra: R$ 5,899

O que aconteceu com dólar hoje?

Após abertura em alta, a valorização do dólar ganhou força com rumores de recuo nas mudanças do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta quarta-feira (28) que a pasta está sensível a pleitos do setor financeiro e vai se “debruçar” sobre alternativas à medida que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em diversas operações.

As declarações foram dadas em entrevista à imprensa após reunião com representantes de bancos.

“Eles trouxeram como isso impacta as operações do mercado de crédito brasileiro de maneira legítima, a gente está sensível, aberto a esse diálogo, nós vamos nos debruçar sobre as alternativas”, disse Durigan.

Antes disso, entre os destaques da sessão, está o relatório do Caged sobre a abertura de vagas de trabalho formais para abril. O Brasil abriu 257.528 vagas formais de trabalho em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Analistas consultados pela Reuters projetavam a criação de 175.000 vagas formais no mês anterior, acima das 71.576 vagas de março.

No momento, operadores precificam 93% de chance de que os membros do BC deixem a Selic inalterada na reunião de junho. A autarquia já sinalizou, entretanto, que o atual cenário pede a manutenção dos juros altos por tempo maior do que o usual.

“Vemos o Copom com a taxa Selic em 14,75% a partir de agora, com o ciclo de corte de juros mais provável de começar somente no ano que vem, dado o estreito hiato de produção e as expectativas de inflação desancoradas”, disseram analistas do Citi em nota.

Notícias fiscais também podem moldar as negociações, já que os agentes seguem repercutindo o anúncio do governo na semana passada de aumentos nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com o Executivo recuando de alguns elementos da medida.

No cenário externo, os mercados globais de câmbio tinham pouca volatilidade neste pregão, com os investidores à espera de novidades sobre as negociações comerciais dos EUA com seus parceiros, em particular a União Europeia.

O otimismo tem prevalecido nesta semana após o presidente dos EUA, Donald Trump, recuar no fim de semana de sua ameaça de impor taxas de 50% sobre os produtos europeus a partir de 1º de junho, adiando a implementação para 9 de julho a fim de permitir negociações.

A maior economia do mundo já alcançou entendimentos tarifários com China e Reino Unido. Novos anúncios podem aliviar ainda mais os temores dos mercados sobre os impactos econômicos da política comercial frequentemente errática dos EUA.

Pela tarde, os agentes ainda avaliarão a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve, às 15h, quando os membros optaram por deixar a taxa de juros inalterada, enquanto avaliam as incertezas geradas pelas tarifas dos EUA.

(Com Reuters)

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Fonte: InfoMoney

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