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Demência pode ser identificada ainda na infância, diz estudo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 60 milhões de pessoas vivam com demência em todo o mundo. A condição ainda é responsável pela morte de 1,5 milhão de indivíduos anualmente.

Apesar do tamanho dos impactos para a saúde da população, a doença ainda não tem cura.

Diversos estudos têm tentado avançar no diagnóstico e no tratamento dela. E um dos mais recentes aponta que a demência pode não estar ligada apenas à velhice.

Fatores de risco costumam ser associados ao envelhecimento

  • Acredita-se que até 45% dos casos de demência poderiam ser evitados reduzindo a exposição a 14 fatores de risco modificáveis comuns em todo o mundo.
  • Eles incluem obesidade, falta de exercícios e tabagismo, por exemplo, e são tradicionalmente estudados a partir dos 40 anos de idade.
  • Por conta disso, as estratégias destinadas a reduzir o risco da doença também são direcionados a este público-alvo.
  • Agora, no entanto, um novo trabalho afirma que talvez seja mais eficaz atuar ainda antes.
Demência pode ser identificada ainda na infância, diz estudo
Sinais de demência podem ser identificados mais cedo do que imaginava (Imagem: Shutterstock/pathdoc)

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Uma revolução no combate à demência pode estar por vir

Em artigo publicado no portal The Conversation, Scott Chiesa, pesquisador da Alzheimer’s Research UK David Carr Fellow, Francesca Farina, professora da Universidade de Chicago, e Laura Booi, pesquisadora da Universidade Leeds Beckett, afirmam que muitos fatores de risco de demência relacionados ao estilo de vida surgem durante a adolescência e persistem na idade adulta.

Por exemplo, 80% dos adolescentes que vivem com obesidade permanecerão assim quando forem adultos. O mesmo se aplica à pressão alta e à falta de exercícios. Da mesma forma, praticamente todos os adultos que fumam ou bebem terão iniciado esses hábitos prejudiciais à saúde na adolescência ou por volta dela.

Artigo publicado no The Conversation

19 de maio de 2025 - 15:11
Combate à doença pode ser feito antes do envelhecimento do paciente (Imagem: LightField Studios/Shutterstock)

Os pesquisadores observam que há evidências crescentes de que muitas das diferenças na estrutura e função cerebral associadas à demência em adultos mais velhos podem ter existido, pelo menos parcialmente, desde a infância. Ou seja, os prejuízos nas habilidades cognitivas podem ser identificados ainda quando crianças.

Apesar de não apontar para uma cura para a condição, esta descoberta pode servir para revolucionar o combate à doença. A adoção de estratégias que podem identificar a demência cada vez mais cedo pode representar um alívio para milhares de pacientes no futuro.

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Fonte: Olhar Digital

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