A CrowdStrike previu uma receita para o segundo trimestre abaixo das estimativas de Wall Street, sinalizando menos gastos empresariais com produtos de segurança digital, o que levava suas ações a caírem 6,7% no pós-mercado desta terça-feira.
As taxas de juros mais altas e a inflação rígida têm forçado clientes a controlarem seus gastos com tecnologia, pesando sobre a demanda por empresas como a CrowdStrike, apesar da crescente necessidade de soluções de segurança digital devido ao aumento de ameaças e ataques de ransomware.
Os esforços do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos, ou Doge, para cortar custos podem afetar negativamente a previsão para segurança digital este ano, à medida que o ambiente de contratos dos governos federal, estadual e municipal dos EUA parece significativamente mais desafiador, disse a corretora William Blair em abril.
A corretora acrescentou que as tarifas e a incerteza macroeconômica podem influenciar os gastos futuros de clientes.
A CrowdStrike também enfrenta a forte concorrência de outras empresas do setor, como Palo Alto Networks e Fortinet.
A CrowdStrike reportou uma receita total de US$1,10 bilhão no primeiro trimestre, resultado em linha com as expectativas.
A empresa previu uma receita entre US$1,14 bilhão e US$1,15 bilhão no segundo trimestre, contra estimativa média dos analistas de US$1,16 bilhão, segundo dados compilados pela LSEG.
O conselho da CrowdStrike também aprovou nesta terça-feira um programa de recompra de ações de até US$1 bilhão.
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Fonte: InfoMoney