(Foto: Reprodução/Instagram/@resgatejulianamarins
O corpo de Juliana Marins, jovem brasileira que morreu após cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, foi submetido a uma nova autópsia nesta quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro.
O procedimento, realizado por peritos da Polícia Civil e acompanhado por familiares e um legista contratado pela família, durou cerca de duas horas e meia. O laudo preliminar deve ser divulgado em até sete dias.
A família busca esclarecer dúvidas deixadas pelas autoridades indonésias, que não detalharam o momento exato da morte de Juliana.
O pai, Manoel Marins, questionou a qualidade da necropsia realizada em Bali, onde a primeira autópsia indicou que a jovem morreu por múltiplas fraturas e lesões internas, sobrevivendo cerca de 20 minutos após o trauma.
A divulgação do exame na Indonésia foi criticada pela família, que não teve acesso prévio ao laudo antes da coletiva de imprensa.
A Defensoria Pública da União (DPU) solicitou à Polícia Federal a instauração de inquérito para investigar o caso, destacando a importância da confirmação da data e horário da morte para apurar possível omissão no socorro. A certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta não trouxe informações conclusivas sobre o momento da morte.
O corpo de Juliana chegou ao Brasil uma semana após a confirmação do falecimento, sendo transportado pela Força Aérea Brasileira do Aeroporto Internacional de Guarulhos até o Rio de Janeiro.
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Fonte: InfoMoney
