O empate do Santos com o CRB por 1 a 1, na noite desta quinta-feira (1º), transformou a Vila Belmiro em um palco de caos e tensão. O resultado pela terceira fase da Copa do Brasil provocou revolta em parte da torcida, que protestou nas arquibancadas e entrou em confronto com a Polícia Militar nos arredores do estádio.
A frustração foi potencializada pelo momento delicado que o clube atravessa. O time escapou da derrota graças a uma defesa de pênalti de Gabriel Brazão nos acréscimos, mas isso não impediu a reação hostil dos torcedores. Organizadas entoaram gritos como “time sem vergonha” e, em seguida, “Santa paciência, chega de paz, eu amo a violência”, ainda nas arquibancadas.
A situação se agravou quando parte da torcida tentou forçar a passagem para o setor das cadeiras cativas, quebrando uma das portas de vidro do estádio. Logo depois, houve tentativa de invasão à sala de imprensa, que também dá acesso aos vestiários.
Do lado de fora, a Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. A ação afetou torcedores e profissionais da imprensa dentro do estádio que relataram dificuldade para respirar e buscaram abrigo para evitar os efeitos do gás.
A tensão, no entanto, já vinha desde antes da partida. Durante a semana, torcedores da principal organizada do clube invadiram o Centro de Treinamento Rei Pelé para cobrar jogadores e dirigentes, exigindo resultados positivos imediatamente.
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