O Conselho de Estado da China aprovou a construção de dez novas unidades de geração nuclear, de acordo com uma reportagem do jornal governamental The Paper, publicada na noite de domingo, que estimou o desembolso total em 200 bilhões de iuanes (US$ 27,44 bilhões).
Isso dá continuidade ao ritmo de expansão dos últimos anos, com 10 a 11 unidades aprovadas anualmente entre 2022 e 2024.
Os projetos recém-aprovados, todos usando tecnologias nacionais, representam expansões em cinco usinas nucleares operacionais: Fangchenggang em Guangxi, Sanmen em Fujian, Haiyang em Shandong, Xiapu em Chongqing e Taishan em Guangdong.
O investimento da China em engenharia e construção de energia nuclear atingiu um recorde no ano passado, de 146,9 bilhões de iuanes, disse a Associação Chinesa de Energia Nuclear em seu relatório anual, também divulgado no domingo.
No final de 2024, a China tinha 57 unidades em operação com uma capacidade instalada de quase 60 gigawatts, de acordo com o relatório.
O relatório prevê que, até 2030, a China alcançará o primeiro lugar global em capacidade nuclear instalada. Atualmente, ocupa o terceiro lugar, atrás dos EUA e da França.
A energia nuclear representou cerca de 5% da geração de energia da China em 2024 e deverá aumentar para 10% até 2040.
A China atingiu 100% de produção nacional de equipamentos essenciais de energia nuclear, afirmou o documento, e acelerará a autossuficiência enquanto continua a promover a cooperação internacional, especialmente com os principais países nucleares e as nações da Iniciativa Cinturão e Rota.
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