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Bruno Montaleone sobre “Homem com H”: “História ainda mais plural”

Após dar vida a Cristiano em “Mania de Você”, da TV Globo, Bruno Montaleone, 28, está na contagem regressiva para a estreia oficial de “Homem com H”, cinebiografia de Ney Matogrosso, 83, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (1º).

Responsável por interpretar Marco de Maria, ex-companheiro do cantor, o ator conta, à CNN, ser testemunha do impacto da produção, não apenas integrando o elenco, mas como espectador. Depois de assistir a versão final, Montaleone reforça sua crença de ser transformado pela experiência.

 

“Acho que muita gente vai entrar no cinema esperando uma cinebiografia mostrando muito de um artista que já conhecemos bem, mas vai sair surpresa com o fato do Ney ser ainda mais plural do que se podia imaginar, e que sua história é ainda mais profunda do que temos conhecimento”, diz.

“‘Homem Com H‘ não está só interessado em narrar a trajetória de um ícone. Ele pergunta o que a arte, o corpo e o afeto significam quando somos obrigados a encarar nossa própria vulnerabilidade. Como a força de querermos provar algo a alguém – como Ney em relação ao pai, com quem tinha um conflito – pode ser tão poderosa que nos impulsiona a conquistar o mundo. E, no meio disso tudo, mostra que o amor — às vezes silencioso, às vezes barulhento — insiste em resistir, mesmo quando tudo ao redor parece se desfazer”, acrescenta Bruno.


Bruno Montaleone interpreta Marco de Maria em "Homem com H"
Bruno Montaleone interpreta Marco de Maria em “Homem com H” • Divulgação/Gabi Lisboa

Segundo o artista, o roteiro também costura momentos marcantes na vida do músico, com atmosfera quase onírica, explorando não apenas a ascensão artística do cantor, mas também os bastidores emocionais e afetivos de sua trajetória.

Entre as figuras que emergem desse pano de fundo está Marco de Maria, um homem sensível e devastado por um fim precoce, vítima da AIDS no início dos anos 90.

Ao longo do desenvolvimento, o público acompanhará Marcos e Ney (interpretado por Jesuíta Barbosa), atravessando décadas de descobertas e rupturas: os anos de ouro da cena musical brasileira, os palcos que serviam como trincheiras de resistência, e os bastidores onde se desenrolavam os laços mais íntimos e, muitas vezes, mais frágeis. A relação dos dois é retratada sem didatismo: há carinho, parceria e, sobretudo, verdade.

Para o carioca, a obra representa uma maneira de explorar a própria versatilidade, recém-saído de papéis com carga mais leve e românticos — como Ian Clarke, protagonista da adaptação da Disney “Perdida”, que já tem sua sequência, “Encontrada”, confirmada —, já aqui se entrega a um personagem que exige vulnerabilidade em estado bruto, num registro diferente do que o público já teve oportunidade de ver.

“Teve cena que me dilacerou por dentro. Teve dia em que eu saía do set em silêncio. Mas também teve beleza. Me sinto honrado em fazer parte disso”, conclui.

Assista ao trailer de “Homem com H”

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Bruno Montaleone sobre “Homem com H”: “História ainda mais plural” no site CNN Brasil.

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