Os desembolsos do BNDES para financiamentos em vigor somaram R$ 25,5 bilhões no primeiro trimestre, alta nominal (sem descontar a inflação) de 8% frente a igual período de 2024, informou o banco de fomento nesta quinta-feira.
As aprovações de novos financiamentos somaram R$ 33,3 bilhões nos três primeiros meses do ano, aumento nominal de 35% ante o primeiro trimestre de 2024.
A alta nas aprovações sinaliza para a continuidade no aumento dos desembolsos, já que boa parte dos financiamentos do BNDES é de longo prazo, liberando os recursos ao longo de anos.
Diante dos resultados operacionais, o banco de fomento registrou lucro líquido de R$ 5,6 bilhões, alta de 7,3% frente ao primeiro trimestre de 2024.
Maior carteira de crédito desde 2017
Em 2024, o banco de fomento desembolsou quase R$ 134 bilhões, uma alta nominal de 17%, no ano “em que o BNDES alcançou a maior carteira de crédito desde 2017”, como informou o banco em fevereiro.
Os resultados do ano passado coroaram dois anos da gestão de Aloizio Mercadante, iniciada em 2023 com a volta do PT ao Palácio do Planalto. O período foi de expansão do banco de fomento, com algum aumento do uso de subsídios, mas sem alterar a taxa de juros de referência.
Juros abaixo das taxas de mercado e aportes diretos do Tesouro — que somaram R$ 441 bilhões entre 2009 e 2014 — levaram, nos governos anteriores do PT, o peso do BNDES na economia ao maior nível da história.
Fonte: Exame