O bitcoin renovou seu recorde histórico nesta quinta-feira (22), ao atingir pela primeira vez a marca de US$ 111.980 durante a madrugada.
O rali da maior criptomoeda do mundo tem sido impulsionado por uma combinação de fatores, como ambiente macroeconômico favorável, avanço regulatório e maior interesse institucional por ativos digitais.
Por volta das 15h27 (horário de Brasília), o bitcoin subia 4,63%, sendo negociado a US$ 111.620. O Ethereum avançava 6,38%, cotado a US$ 2.650,16, segundo dados da Binance. Entre os destaques da semana está o token Pendle, que acumulou valorização de 22% em apenas cinco dias e pode chegar a US$ 5,28, segundo Ana de Mattos, da Ripio.
Aprovada na Câmara, a proposta de reforma tributária do presidente Donald Trump aumentou os temores sobre o endividamento dos Estados Unidos, levando investidores a buscar alternativas ao dólar, como o bitcoin, de acordo com Susannah Streeter, analista da Hargreaves Lansdown.
A maior criptomoeda do mundo já acumula alta de quase 20% em maio, apoiada por fatores como o acordo entre EUA e China para uma suspensão temporária das tarifas comerciais. Questões regulatórias também deram impulso ao mercado.
O bitcoin subiu após a aprovação preliminar, no Senado dos EUA, de um projeto de lei sobre stablecoins na segunda-feira.
No dia seguinte, o estado do Texas aprovou uma legislação que autoriza a criação de reservas estatais em bitcoin, destaca a analista Linh Tran, da XS.com.
Do ponto de vista técnico, os níveis de suporte agora estão em US$ 110 mil e US$ 106 mil. “Com base no movimento lateral recente, é possível projetar um alvo de até US$ 130 mil, caso o rali continue”, avalia Christopher Lewis, da FXEmpire.
Segundo Linh Tran, dados econômicos dos EUA, como o PIB e o índice de inflação PCE, ambos previstos para a próxima semana, serão cruciais para medir a sustentabilidade da tendência de alta no curto prazo.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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Fonte: CNN Brasil