A semana passada iniciou ainda na expectativa em relação às consequências do ataque dos Estados Unidos contra instalações nucleares do Irã. Ao longo dos dias, porém, a tensão foi arrefecendo no Oriente Médio e um cessar-fogo foi anunciado.
Mesmo com o acordo entre Irã e Israel, a aversão ao risco gerada pela tensão geopolítica segue no radar do mercado, de olho em papéis de exportadoras, empresas com demanda robusta mesmo em tempos de crise.
No Brasil, o Congresso aprovou a revogação do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) instituído pelo governo federal. E o clima pesou em Brasília.
Enquanto isso, no gramado, os brasileiros avançam no Mundial de Clubes da Fifa para alegria dos torcedores – e dos seus caixas.
Confira um resumo das notícias da semana passada para você começar a próxima por dentro de tudo:
Estados Unidos atacam Irã
A semana começou com o mercado repercutindo o ataque dos Estados Unidos contra instalações nucleares do Irã no dia no sábado (21). Naquele momento, havia a expectativa para o aumento da aversão a risco, que poderia respingar nos ativos do país, mas também uma alta de ações relacionadas ao petróleo que compõem grande parte do Ibovespa
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O cessar-fogo entre Israel e Irã
Israel e Irã aceitaram um cessar-fogo, na terça-feira (24), mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após 12 dias de confrontos diretos e bombardeios entre os dois países. Horas depois do anúncio, no entanto, o governo israelense acusou Teerã de violar o acordo ao lançar novos mísseis contra seu território. O Irã nega a acusação.
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Ações contra a aversão ao risco
Enquanto o mundo ainda observava os desdobramentos do ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares do Irã seguido do anúncio de cessar-fogo e a continuidade da guerra entre Rússia e Ucrânia, alguns investidores monitoravam a aversão ao risco no mercado. Quando há tensão geopolítica, papéis de exportadoras, empresas com demanda robusta mesmo em tempos de crise e produtoras de petróleo estão entre as opções defensivas.
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Congresso anula aumento do IOF
O Senado e a Câmara dos Deputados aprovaram o projeto de decreto legislativo que revoga o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) instituído pelo governo federal. Com a anulação, voltam a valer as alíquotas anteriores do imposto para operações como câmbio, cartões internacionais e crédito para empresas.
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Os ganhos – financeiros – dos brasileiros no Copa do Mundo de Clubes
O futebol brasileiro conseguiu emplacar seus quatro representantes nas oitavas de final do Mundial de Clubes da Fifa, que está sendo disputado nos Estados Unidos. A classificação e o bom desempenho esportivo renderam, até então, valores milionários para Flamengo, Botafogo, Palmeiras e Fluminense.
A Fifa definiu que cada vitória nos três jogos da fase de grupos garante US$ 2 milhões (R$ 11 milhões), enquanto um empate rende US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões). De acordo com critérios estabelecidos pelo Conselho Técnico da entidade, os times sul-americanos, que representam a Conmebol, embolsam US$ 15,21 milhões (R$ 84,3 milhões) apenas pela participação, além da ida às oitavas de final, que rende mais US$ 7,5 milhões (R$ 41,6 milhões).
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Fonte: InfoMoney
