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Balneário Camboriú? Não, Piçarras. Por que incorporadoras têm apostado na vizinha de BC

A demolição de um prédio de 13 andares para dar lugar a outro de 18 deu indícios de que Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina, pode estar perto de sua lotação máxima. Com isso, a Vetter, que impulsiona o mercado imobiliário local nas cidades de Penha e Balneário Piçarras, vê espaço para se tornar pioneira por lá.

As cidades ficam muito próximas à BC, mas parecem ter aprendido com os erros da vizinha. Não à toa, o plano diretor de Piçarras é diferente ao de Camboriú em alguns pontos.

“Se compararmos a legislação dos dois municípios, Piçarras adota um enfoque mais regulado e voltado à sustentabilidade em sua legislação urbanística, com instrumentos que equilibram o desenvolvimento com a preservação ambiental e exigem licenciamento prévio e fiscalização rigorosa de loteamentos e construções”, afirma Fernando Calvetti, professor de Urbanismo da Universidade do Estado de Santa Catarina.

O Plano Diretor da cidade expõe, por exemplo, a necessidade de estruturar a faixa da orla costeira com equipamentos e acessos adequados à praia. Com isso, há a promoção de ações e empreendimentos voltados ao uso público e turístico da orla.

Camboriú, por outro lado, possui um modelo de crescimento historicamente orientado por fortes incentivos ao mercado imobiliário. Não à toa, as sombras dos arranha-céus nas faixas de areias do município têm sido um problema a ser resolvido pela própria prefeitura.

Aproveitand0-se de um plano diretor mais conservador, a Vetter viu espaço para um crescimento sustentável — e que não tire o sol da areia da praia.

O plano da Vetter para Piçarras

Nesta trajetória, a Vetter conta com mais de 20 empreendimentos lançados, que tiveram 100% das unidades vendidas antes da entrega, com taxa de valorização média de 20% ao ano, afirma o diretor comercial e de operações da companhia, Maicon Oliveira.

Oliveira diz também que o sucesso parte de decisões estratégicas. Tais escolhas incluem a escolha dos terrenos em localidades com plano diretor sustentável, acesso a praias, infraestrutura para turismo e comércio, vias abundantes para mobilidade facilitada, acesso às principais rodovias da região e proximidade com aeroportos.

Dados do Índice de Demanda Imobiliária 2025 (IDI Brasil), que analisa a atratividade das cidades brasileiras para imóveis, apontam para Piçarras como o único expoente do mercado no litoral norte catarinense quando o segmento é alto padrão. Só em 2024, 940 unidades foram lançadas na cidade, que tem menos de 30 mil habitantes, segundo a Brain Inteligência Estratégica.

Com VGV de R$ 540 milhões em 2024 e projeção de R$ 600 milhões para 2025, a Vetter tem se estruturado para o crescimento previsto com três lançamentos em 2025, e a entrega de três projetos finalizados. A incorporadora afirma que tem atraído moradores e investidores de todo Brasil e, também, internacionais.

Entre os públicos de destaque, empresários e fazendeiros do agronegócio da região Centro-Oeste tem optado pela região.

“É uma tendência marcada pela identificação destes empresários com o estado de Santa Catarina, em especial, porque muitos deles são da região Sul. São praias acessíveis por estradas e um investimento com alto retorno financeiro que atrai este grande público”, afirma Fernando Parra, gerente comercial Vetter.

Para os próximos dois anos, a Vetter projeta atingir aproximadamente R$ 2 bilhões em VGV.

Fonte: Exame

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