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Anvisa determina recolhimento de whey protein da Piracanjuba

Nesta quinta-feira (7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que o lote 23224 do Whey Protein Suplemento Alimentar em Pó, sabor chocolate, da marca Piracanjuba, seja recolhido das prateleiras.

Anvisa determina recolhimento de whey protein da Piracanjuba
Apenas um lote foi afetado (Imagem: Reprodução)

Segundo a instituição, o lote teve resultado insatisfatório na contagem de Staphylococcus aureus (bactéria que causa inúmeras infecções).

Por que a Anvisa suspendeu o whey da Piracanjuba?

  • A suspensão ocorreu porque testes realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal acusou contagem irregular de Staphylococcus aureus na amostra;
  • O Staphylococcus aureus, quando presente em níveis elevados nos alimentos, é um risco à saúde;
  • Ele pode criar toxinas responsáveis por intoxicação alimentar, causando náuseas, vômitos, cólicas e diarreia.
Staphylococcus aureus
Staphylococcus aureus pode causar várias infecções (Imagem: imagem: Scientific Animations/Wikimedia Commons)

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E se eu tiver comprado o whey desse lote?

A Anvisa orienta a todos os que compraram especificamente este whey deste lote, que entre em contato com a Piracanjuba para saber como devolvê-lo ou substituí-lo. O número do lote está disponível na embalagem.

O que diz a Piracanjuba

O Olhar Digital entrou em contato com a Piracanjuba, que enviou a seguinte nota:

“Em vista da medida tomada pela Anvisa em relação ao Whey em Pó Piracanjuba, a empresa esclarece que possui laudo atestando a regularidade e a conformidade do produto emitido por laboratórios credenciados pela própria agência sanitária. A companhia informa que tomará as providências cabíveis para a resolução do tema.”

Fachada da Anvisa
Anvisa detectou nível anormal de bactéria no produto (Imagem: Reprodução)

Anvisa proíbe venda de três marcas de ‘café fake’ após encontrar toxina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu três marcas de “café fake” de fabricarem e venderem “pó para preparo de bebida sabor café”. Além disso, proibiu propagandas dos produtos citados.

As marcas são: Melissa, Pingo Preto e Oficial. A decisão foi tomada após inspeções constatarem a presença da toxina ocratoxina A, substância imprópria para consumo humano.

Agora, todos os lotes esses produtos deverão ser recolhidos. E os já adquiridos precisam ser descartados.

Toxina encontrada em ‘café fake’ ocorre em grãos mal armazenados ou secos

  • A ocratoxina é uma micotoxina nefrotóxica e nefrocarcinogênica produzida por fungos, especialmente dos gêneros Aspergillus e Penicillium;
  • Ela pode ser encontrada no café, especialmente em grãos mal armazenados ou secos
  • Esta substância danifica os rins, podendo causar até doença renal crônica e deficiência renal;
  • Além disso, pode danificar o fígado, levando à acumulação de gordura e, possivelmente, à cirrose.

Produtos foram chamados de ‘café fake’

As marcas em questão já haviam sido desclassificadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) no final de março. Além da toxina, os produtos apresentavam matérias estranhas e impurezas acima do permitido pela legislação brasileira.

Ainda foram identificadas irregularidades na rotulagem. As marcas informavam conter “polpa de café” e “café torrado e moído”, mas utilizavam ingredientes de qualidade inferior, como grão cru ou até resíduos. Por isso, são conhecidos como “café fake”.

Leia a reportagem completa aqui

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Fonte: Olhar Digital

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