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Análise: Acordo entre EUA e Argentina visa mercado de livre comércio

O analista de Internacional da CNN Lourival Sant’Anna comentou durante o CNN Prime Time desta quarta-feira (9), que as relações comerciais entre Estados Unidos e Argentina estão prestes a dar um salto significativo.

Em uma reunião realizada em Washington, o ministro das Relações Exteriores e do Comércio Exterior da Argentina, Gerardo Werthein, e o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, avançaram nas negociações para um acordo de livre comércio entre os dois países.

O processo, iniciado durante a visita do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, a Buenos Aires em 14 de abril, já apresenta resultados concretos. A Argentina conseguiu negociar com o governo de Donald Trump uma isenção na tarifa de 10% imposta aos países do Mercosul para os 100 produtos mais exportados pela Argentina aos Estados Unidos.

Ampliação do acordo comercial

A proposta em discussão visa expandir essa isenção para um acordo mais amplo de livre comércio. Isso significaria que a maioria dos produtos americanos exportados para a Argentina também ficaria isenta de tarifas, criando uma via de mão dupla para o comércio entre os dois países.

É importante notar que essas negociações ocorrem em um momento delicado para as relações comerciais na região. Enquanto a Argentina avança em direção a um acordo de tarifa zero com os Estados Unidos, o Brasil enfrenta a imposição de uma tarifa de 50% sobre seus produtos.

Exceções e desafios

Apesar do progresso nas negociações, alguns setores permanecem como pontos de discussão. O alumínio e o aço, considerados questões de segurança nacional pelo governo Trump, mantêm-se como exceções, com tarifas de 50% – uma redução para 25% foi negociada apenas com o Reino Unido.

O contraste entre as abordagens adotadas com Argentina e Brasil ressalta a complexidade das relações comerciais internacionais e a importância de negociações bilaterais efetivas no atual cenário econômico global.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

Fonte: CNN Brasil

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