O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou nesta sexta-feira (2) à CNN que a agricultura brasileira passou a ser “desejada no mundo todo” depois da imposição das tarifas recíprocas de Donald Trump.
Segundo o ministro, as disputas tarifárias desencadeadas pela nova gestão norte-americana abriram espaço para que o Brasil se tornasse fornecedor estratégico de alimentos para diversos países.
“Agora, em razão dessas brigas tarifárias a partir da eleição do novo presidente dos Estados Unidos, a agricultura brasileira passou a ser desejada no mundo inteiro”, declarou o ministro à CNN durante a Agrishow 2025, maior feira de agronegócio a céu aberto do mundo, realizada em Ribeirão Preto (SP).
De acordo com Teixeira, nações que antes compravam produtos agrícolas dos EUA estão buscando alternativas em mercados mais estáveis — e o Brasil aparece como uma das principais opções.
O ministro reforçou que o Brasil não está envolvido em disputas comerciais e, por isso, pode ocupar o espaço deixado por países afetados por sanções e tarifas.
“A agricultura brasileira está entre as maiores do mundo, que fornece alimentos para o povo brasileiro, mas cada dia mais para o mundo”, disse.
Teixeira também abordou outro tema de discussão na feira, considerado central para o setor: o financiamento agrícola. Ele disse que o governo está em diálogo para definir o novo Plano Safra, previsto para ser lançado em junho. “Vamos estabelecer programas de aproximação para o Plano Safra do ano que vem”, afirmou.
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