A Meta adicionou um pop-up ao aplicativo Meta AI para informar os usuários quando seus comandos (prompts) forem públicos. Isso foi necessário porque aparentemente muitos não tinham entendido que suas conversas com a inteligência artificial poderiam ser vistas por outras pessoas.
Agora, ao tocar no botão “Compartilhar”, o aplicativo mostra um aviso explicando quando os prompts forem visíveis para todos, observou a Business Insider. O usuário ainda precisa tocar em “Publicar no feed” para que o conteúdo vá para o feed Discovery.
Apesar desses passos sempre terem existido, muitos usuários não pareciam compreender que estavam tornando suas conversas públicas. O novo alerta foi criado para esclarecer isso e evitar que informações pessoais ou sensíveis sejam compartilhadas por engano.
Meta reforça orientação sobre como feed do aplicativo Meta AI funciona
O feed público Discovery do aplicativo Meta AI sempre foi preenchido com interações de usuários com o chatbot. Mas, ao longo da última semana, diversos veículos de comunicação mostraram como esse espaço trazia conversas, áudios e imagens potencialmente sensíveis ou constrangedoras.
A Meta foi hackeada? Ocorreu algum grande vazamento? Não. Aparentemente, os usuários não entenderam muito bem a dinâmica da plataforma.
Por isso, o novo pop-up no Meta AI diz o seguinte: “Os prompts que você publica são públicos e visíveis para todos. Seus prompts podem ser sugeridos pela Meta em outros aplicativos da Meta. Evite compartilhar informações pessoais ou sensíveis.“
Vale reforçar: os usuários também podem optar por não aparecer nesse feed. Basta acessar as configurações do Meta AI.
Agora, o feed Discovery do Meta AI voltou a mostrar apenas imagens geradas por IA, além de alguns prompts genéricos vindos de contas operadas pela própria Meta. Ou seja, usuários parecem ter entendido agora.
Ainda assim, é sempre importante ter cuidado com o que você coloca em plataformas de IA. Seja Meta AI, ChatGPT, Gemini.
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Meta pode ter que pagar R$ 10 mil a milhões de brasileiros
Em julgamento que vem desde 2023, a Meta poderá ter que desembolsar R$ 10 mil para cada usuário do Facebook e WhatsApp. No caso, apenas quem já tinha uma conta na rede social e no mensageiro entre 2018 e 2019. Na época, estipulou-se indenização de R$ 5 mil por pessoa.
Na sexta-feira (14), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ/MG) acatou o pedido do Instituto Defesa Coletiva, autor de dois processos contra a big tech, e condenou a empresa de Mark Zuckerberg a indenizar mais de 170 milhões de pessoas. Em uma conta básica, a companhia teria que desembolsar cerca de R$ 1,7 bilhão.
Segundo a denúncia da época, cibercriminosos conseguiram nome, telefone e e-mail de, pelo menos, 15 milhões de usuários de WhatsApp e Messenger, além da instalação remota de software espião em celulares, deixando ainda mais dados pessoais expostos.
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Fonte: Olhar Digital
