A corrida para tornar agentes de inteligência artificial mais úteis avança, agora com foco em superar novos desafios técnicos.
Embora grandes modelos de linguagem (LLMs) sejam eficientes em várias tarefas, eles ainda precisam de conexões com ferramentas externas — como calculadoras ou APIs — para alcançar níveis mais avançados de funcionalidade.
Esses agentes também exigem novas formas de autorização para acessar serviços como apps, sites ou plataformas de terceiros. Atualmente, pessoas usam senhas ou biometria, mas os agentes de IA, atuando como intermediários, precisam de métodos próprios de autenticação.
Empresas já propõem ideias para melhorar os agentes de IA
- A startup Arcade.dev, fundada por Alex Salazar e Sam Partee, trabalha nesse “encanamento” necessário para que agentes acessem APIs e serviços de forma segura e eficaz.
- A adoção está crescendo. A Anthropic lançou o Protocolo de Contexto do Modelo (MCP), que funciona como um “USB-C” para IA, padronizando conexões entre modelos e ferramentas externas.
- A Apple, por exemplo, já vislumbra agentes como a Siri acessando e-mails, mensagens e calendários para realizar tarefas integradas, embora ainda não tenha lançado recursos desse tipo.
- As informações são do The Wall Street Journal.

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Autonomia total ainda deve demorar
O caminho para a autonomia total, no entanto, ainda envolve obstáculos, principalmente a integração com sistemas fechados ou antigos. Salazar acredita que, nos próximos dois anos, agentes já serão capazes de planejar viagens ou redigir e-mails — com confirmação humana.
Depois, poderão executar tarefas autônomas simples. Quando esses desafios forem resolvidos, os agentes de IA poderão desencadear uma nova revolução tecnológica, comparável ao impacto das lojas de aplicativos em 2008.

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Fonte: Olhar Digital