Em menos de uma semana, o Mar Vermelho tornou-se palco de um segundo incidente envolvendo aeronaves militares estadunidenses, levantando questões sobre a segurança das operações na região.
Na terça-feira (6), durante tentativa de aterrissagem no porta-aviões USS Harry S Truman, um caça F/A-18F Super Hornet da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, na sigla em inglês) descontrolou-se e precipitou-se nas águas do Mar Vermelho. A confirmação veio via comunicado oficial enviado à CBS News.
Felizmente, a tragédia foi evitada quando os dois tripulantes conseguiram ativar o sistema de ejeção momentos antes da queda, resultando apenas em escoriações superficiais. “Os aviadores foram prontamente socorridos por um helicóptero de resgate pertencente ao Esquadrão HSC 11”, informou o porta-voz militar.
Dois acidentes com aeronaves no Mar Vemelho em oito dias acende alerta
- Este episódio ocorre apenas oito dias após outro Super Hornet ter sido perdido nas mesmas águas;
- No caso anterior, o acidente aconteceu durante uma operação de reboque no hangar do porta-aviões, quando a equipe perdeu o controle da manobra, fazendo com que tanto o caça quanto o veículo rebocador caíssem ao mar;
- O impacto financeiro destes incidentes é considerável, uma vez que cada aeronave representa investimento de dezenas de milhões de dólares;
- Para contextualizar, no ano passado, o governo estadunidense (então governado por Joe Biden) firmou contrato com a Boeing para aquisição de 17 unidades do modelo, com valor total de US$ 1,1 bilhão (R$ 6,31 bilhões, na conversão direta).
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⚡️🇺🇸BREAKING:
An F/A-18F Super Hornet from the USS Harry S. Truman was lost in the Red Sea today after an arrestment failure caused it to overshoot the deck and crash into the water. Both the pilot and weapon systems officer ejected safely. pic.twitter.com/dpwzHldgov
— Suppressed News. (@SuppressedNws) May 7, 2025
As circunstâncias de ambos os acidentes permanecem sob investigação pelas autoridades militares estadunidenses, que ainda não divulgaram conclusões sobre as causas das falhas operacionais.
Vale lembrar que estas não são as primeiras ocorrências problemáticas envolvendo forças dos EUA naquela região.
Em dezembro de 2024, o porta-aviões USS Gettysburg abateu, equivocadamente, um caça F/A-18 que realizava operações na área. Afortunadamente, nesse incidente anterior, ambos os pilotos também sobreviveram.
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Fonte: Olhar Digital
