Uma equipe de salvamento na Itália está sofrendo para recuperar os destroços do superiate Bayesian, avaliado em US$ 40 milhões, que afundou em agosto passado após ser atingido por ventos com força de furacão no porto siciliano onde estava ancorado. As informações são do jornal The Wall Street Journal.
A embarcação pertencia ao executivo de tecnologia Mike Lynch e sua família, e o naufrágio resultou na morte de sete das 22 pessoas a bordo, incluindo Lynch, sua filha, um advogado e um banqueiro sênior do Morgan Stanley.
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A viagem tinha como objetivo celebrar a recente absolvição de Lynch em um longo processo por fraude nos Estados Unidos.
Um relatório preliminar divulgado em maio pelo Marine Accident Investigation Branch do Reino Unido apontou que o mastro do Bayesian, com mais de 60 metros de altura e o mais alto do mundo na época da construção, tornou o iate vulnerável aos ventos fortes que atingiram a região.

A operação de salvamento, que começou em maio, sofreu um revés após a morte de um mergulhador em uma explosão causada por acúmulo de hidrogênio durante a separação do boom, uma peça longa que controla a vela.
Desde então, a equipe mudou a estratégia, utilizando submersíveis controlados remotamente para reduzir o número de mergulhadores envolvidos.
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O corte do boom foi realizado com uma serra de fio diamantado, técnica que facilita a remoção do mastro e a rotação da embarcação para facilitar sua recuperação.
A expectativa é que o casco do iate seja içado na segunda quinzena de junho, utilizando cabos de aço e equipamentos especializados para levantar o barco do fundo do mar.

Após a recuperação principal, a equipe continuará a retirar materiais remanescentes no local do naufrágio.
A operação envolve cerca de 70 especialistas e utiliza um guindaste de grande porte embarcado no navio Hebo Lift 10, que chegou ao porto de Porticello no início de maio.
O sucesso dessa missão é fundamental para esclarecer as causas do acidente e contribuir para a investigação criminal em curso.
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Fonte: InfoMoney