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Novo rival do Chrome: OpenAI está prestes a lançar seu próprio navegador

A OpenAI está prestes a lançar seu próprio navegador, segundo apurou a Reuters nesta quarta-feira (09). A empresa deve seguir uma estratégia semelhante à da Perplexity e lançar um browser próprio, com forte integração ao ChatGPT e ao Operator, a inteligência artificial agêntica da companhia.

Ainda sem nome oficial, os detalhes sobre o navegador da OpenAI permanecem escassos. Sabe-se, no entanto, que ele será um novo canal de acesso aos principais produtos da empresa de Sam Altman, como o próprio ChatGPT, e promete facilitar o uso desses recursos graças à integração com os modelos generativos desenvolvidos internamente.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o navegador deve articular as interações em uma interface similar à do ChatGPT, alimentada por IA, em vez de passear pelos sites. O app seria lançado dentro das próximas semanas.

Logo da OpenAI renderizado
A OpenAI está prestes a lançar um navegador próprio. (Fonte:  Dima Solomin/Unsplash)

Sam Altman não é o único a apostar nesse caminho. A Perplexity, criadora de um mecanismo de busca com IA de mesmo nome, e a The Browser Company, responsável pelo hoje descontinuado Arc, também investiram em navegadores próprios para aproximar ainda mais a IA da experiência de navegação cotidiana.

A ideia de um navegador da OpenAI não é nova. Rumores sobre o projeto circulam desde 2024, conforme revelou o site The Information. Na época, a proposta era disputar espaço diretamente com o Google, competindo com o Chrome pela atenção dos usuários.

O mercado de navegadores é peculiar

Apesar de parecer estático, o mercado de navegadores tem características próprias e pouco se assemelha a outros setores da tecnologia, como o de sistemas operacionais ou o de inteligência artificial. Dominado há anos pelo Google, o setor gira em torno do Chrome, o browser mais utilizado do mundo.

Boa parte dos concorrentes do Chrome, como o Firefox, o Microsoft Edge e o Opera, ou são financiados pela gigante de buscas ou são construídos sobre o Chromium, base mantida e controlada pelo próprio Google.

Nesse cenário, a entrada de um novo player é sempre bem-vinda e pode trazer benefícios para o consumidor final — mas conquistar espaço é um desafio. Os navegadores funcionam quase como sistemas operacionais independentes: são muito mais do que uma ponte para a web, atuando como centros de serviços essenciais que integram e organizam o uso diário do computador. No caso do Chrome, por exemplo, ele é o principal ponto de entrada para todo o ecossistema do Google.

Com a chegada do navegador da OpenAI, o setor pode ganhar uma nova dinâmica — especialmente se a promessa for mesmo integrar IA de forma nativa e útil desde o primeiro clique.

Quer saber mais sobre o mercado de navegadores e os próximos lançamentos da OpenAI? Fique ligado no TecMundo.

Fonte: TecMundo

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