Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz
Na sexta-feira (04), o dólar à vista encerrou em alta de 0,37%, cotado a R$5,4245, revertendo parte das quedas recentes em uma sessão marcada por liquidez reduzida, reflexo do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos.
Apesar do avanço pontual, a moeda norte-americana acumulou queda de 0,44% na semana passada, registrando sua quinta baixa semanal consecutiva frente ao real. O cenário internacional foi dominado pelas declarações do ex-presidente Donald Trump, que confirmou, em alguns casos, a aplicação de tarifas de até 70% a partir de 1º de agosto, intensificando o tom protecionista nas negociações comerciais dos EUA.
No Brasil, o destaque foi a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que suspendeu tanto o decreto do governo que elevou o IOF quanto a sua anulação pelo Congresso, tentando frear o conflito institucional e abrindo caminho para uma audiência de conciliação entre os Poderes.
Para os traders do mini dólar, o pregão foi marcado por ajustes técnicos e leve correção após a mínima recente, com o câmbio reagindo mais à percepção de risco global do que ao fluxo interno, dada a ausência dos principais players internacionais.
A retomada da alta ocorreu em um contexto de incertezas externas — com a escalada tarifária nos EUA — e de tensões institucionais locais, ainda que parcialmente contidas pela mediação do STF.
A proximidade para definição dos acordos comerciais globais e a retomada do mercado americano nesta semana devem devolver volume e direcionamento mais claro ao mercado futuro de dólar, que segue operando em uma região sensível de suporte no curto prazo.
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Os contratos futuros de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão com alta de 0,14%, aos 5.455,5 pontos.
No gráfico diário, a estrutura técnica segue com viés baixista, com o ativo sendo negociado abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, ambas com inclinação negativa. O IFR (14) está em 33,41, próximo da zona de sobrevenda.
O suporte relevante está em 5.416/5.380, e seu rompimento pode abrir espaço para quedas até 5.320/5.275,5 pontos. Do lado oposto, a resistência está em 5.595/5.620, e seu rompimento pode levar o ativo às regiões de 5.652,5/5.672,5 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, o minidólar encerrou a sessão entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, com a média de 21 já inclinada para cima — o que sinaliza possibilidade de continuidade do movimento de alta.
O ativo vem trabalhando dentro de uma faixa estreita de lateralização, delimitada pelo suporte em 5.444/5.437 e resistência em 5.456/5.460, regiões que exigem atenção redobrada por parte dos traders no curto prazo.
Para o pregão desta segunda-feira (07), os principais suportes estão em 5.444/5.437 (1), 5.426/5.422 (2) e 5.413,5/5.405,5 (3), enquanto as resistências se concentram em 5.456/5.460 (1), 5.467/5.570 (2) e 5.485/5.490,5 (3).
Para que o ativo mantenha o viés altista, será necessário romper com volume a resistência imediata em 5.456/5.460. A superação dessa faixa poderá impulsionar o preço até os próximos níveis de resistência, inicialmente em 5.467/5.570, com alvo mais longo em 5.485/5.490,5.
Já a perda do suporte em 5.444/5.437 pode dar sequência às quedas e abrir espaço para testes nas regiões inferiores de 5.426/5.422, com possível extensão até o fundo de 5.413,5/5.405,5.
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Dólar futuro (WDOQ25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o minidólar fechou a segunda sessão consecutiva acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que ajuda a sustentar a estrutura altista no curtíssimo prazo.
A região de suporte em 5.440 vem sendo respeitada, indicando possível enfraquecimento da pressão vendedora e presença ativa de compradores defendendo esse nível.
O primeiro desafio para o lado comprador está na resistência entre 5.477,5/5.484,5, que, se rompida com volume, poderá intensificar o fluxo de alta e levar o ativo a testar a faixa de 5.501/5.510, com alvo estendido na região de resistência mais ampla em 5.536,5/5.547.
Por outro lado, caso o ativo perca a região de suporte entre 5.440,5/5.423, o viés de baixa pode ser retomado, com alvos projetados em 5.391 e, em caso de maior pressão vendedora, 5.364, onde novas defesas podem ocorrer.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney