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Os 10 maiores jogos indies de todos os tempos

O mercado de games independentes deixou há muito de ser apenas um “nicho” criativo. Hoje, títulos criados por pequenos estúdios, muitas vezes com orçamentos limitados, mas com ideias ousadas, conquistam prêmios, fãs devotos e relevância cultural.

Os maiores jogos indies citados aqui não só desafiaram as convenções dos jogos AAA, como também mostraram que inovação, narrativa profunda e mecânicas refinadas podem surgir de qualquer lugar. Com comunidades apaixonadas e reconhecimento da crítica, esses jogos independentes se tornaram referência para desenvolvedores e jogadores. Alguns chegaram até a redefinir gêneros inteiros.

Nesta lista, reunimos os 10 maiores jogos indies de todos os tempos. A lista leva em conta impacto cultural, popularidade, inovação e legado. Se você ainda acha que jogos indies são “menores”, prepare-se para mudar de ideia. Aqui estão os gigantes que nasceram pequenos e conquistaram o mundo.

Os maiores jogos indies de todos os tempos

Cuphead (2017)

Os 10 maiores jogos indies de todos os tempos
Cuphead / Crédito: Studio MDHR (Divulgação)

“Cuphead” é um jogo de ação no estilo run-and-gun, conhecido por sua estética única inspirada nos desenhos animados da década de 1930, como os de Max Fleischer.

Com animações totalmente desenhadas à mão, trilha sonora de jazz e uma série de chefes criativos, o jogo chamou atenção tanto pelo visual quanto pela sua altíssima dificuldade.

Apesar dos desafios, a originalidade e o carisma do título o transformaram em um fenômeno, ultrapassando 6 milhões de cópias vendidas e ganhando até uma série animada na Netflix.

Limbo (2010)

4 de julho de 2025 - 13:09
Imagem: Nintendo/Reprodução

“Limbo” é um jogo de plataforma e quebra-cabeças com uma abordagem minimalista: gráficos em preto e branco, ausência quase total de trilha sonora e uma atmosfera sombria e opressora.

O jogador controla um menino que acorda em uma floresta e precisa atravessar cenários perigosos repletos de armadilhas mortais.

A ambiguidade narrativa e o impacto visual fizeram de “Limbo” um marco artístico e um dos maiores jogos indies. Foi indicado a vários prêmios e ajudou a popularizar o subgênero dos “puzzle platformers” atmosféricos, além de ter sido um dos primeiros jogos independentes a realmente ganhar popularidade.

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Amnesia: The Dark Descent (2010)

Cena de "Fountain of Youth" em "Amnesia: The Dark Descent"
Cena de “Fountain of Youth” em “Amnesia: The Dark Descent”. Imagem: Frictional Games / Divulgação

Um dos títulos mais influentes do gênero horror em primeira pessoa, “Amnesia” colocou os jogadores em um castelo escuro e decadente, sem armas ou meios de defesa.

O protagonista sofre de amnésia e precisa escapar de criaturas aterrorizantes enquanto lida com sua sanidade, que diminui quando ele está no escuro ou presencia eventos perturbadores.

Com mecânicas de susto psicológico e uso inteligente da luz e do som, “Amnesia” viralizou entre streamers e YouTubers, tornando-se um dos jogos de terror mais comentados da década.

Hades (2020)

4 de julho de 2025 - 13:09
O protagonista Zagreus em Imagem do jogo “Hades” (2018) / Crédito: Supergiant Games (divulgação)

“Hades” é um roguelike de ação com narrativa integrada à jogabilidade. O jogador controla Zagreus, filho de Hades, tentando escapar do submundo. A cada tentativa, a história avança e os personagens reagem às ações do jogador, criando uma sensação de progressão contínua mesmo nas derrotas.

Com arte vibrante, dublagens impecáveis, trilha sonora épica e combates intensos, “Hades” foi eleito Jogo do Ano em diversas premiações e vendeu mais de 1 milhão de cópias nos primeiros meses. Foi um divisor de águas para o gênero e para o estúdio e um dos maiores jogos indie recentes da indústria.

Dead Cells (2018)

imagem mostra um print de uma cena do jogo dead cells, onde um personagem utiliza seus poderes para atacar monstros
Cena do jogo Dead Cells (Reprodução: Play Store)

“Dead Cells” é um roguelike de ação em 2D com combate rápido e fluido, inspirado por clássicos do estilo metroidvania. Cada partida é diferente, com níveis gerados proceduralmente, variedade de armas, poderes e inimigos. A cada morte, o jogador retorna ao início, mas com pequenas melhorias permanentes, incentivando o progresso gradual.

O jogo foi aclamado por seu gameplay viciante e design bem polido. Com mais de 10 milhões de cópias vendidas e atualizações constantes, tornou-se um dos maiores representantes do gênero e dos jogos indies na era moderna.

Undertale (2015)

jogo undertale botões
Undertale (Reprodução: Toby Fox)

“Undertale” é um RPG em estilo retrô que mistura combates por turnos com interações únicas: o jogador pode optar por poupar inimigos, conversar com eles ou resolver conflitos sem violência. Essa escolha afeta diretamente o enredo, que conta com múltiplos finais.

O humor, os personagens memoráveis e a trilha sonora marcante transformaram o jogo em um cult instantâneo. A comunidade é extremamente ativa, com fanarts, teorias e mods sendo criados até hoje. Foi considerado por muitos como o melhor jogo do ano em 2015, mesmo competindo com grandes lançamentos.

Hollow Knight (2017)

Hollow Knight

Um metroidvania desafiador ambientado em um mundo subterrâneo habitado por insetos. “Hollow Knight” impressiona pela direção de arte desenhada à mão, trilha sonora melancólica, jogabilidade refinada e um vasto universo com segredos profundos.

Mesmo com um lançamento modesto, o jogo ultrapassou cinco milhões de unidades vendidas. A expectativa para sua continuação, “Silksong”, é altíssima, consolidando o título como uma obra-prima moderna dos indies.

Stardew Valley (2016)

Stardew Valley capa do jogo
Stardew Valley (Reprodução: ConcernedApe)

Inspirado em “Harvest Moon”, “Stardew Valley” é um simulador de vida rural onde o jogador herda uma fazenda e passa a cuidar dela plantando, pescando, criando animais, explorando cavernas e interagindo com os moradores da vila. O jogo permite até casamentos e construção de família.

Desenvolvido por uma única pessoa ao longo de quatro anos, foi um sucesso absoluto: mais de 20 milhões de cópias vendidas, uma base de fãs gigantesca e suporte contínuo com atualizações gratuitas. Hoje é uma referência em jogos de simulação e indie em geral.

Terraria (2011)

cena do clássico jogo Terraria
Terraria (Reprodução: Re-Logic)

Com visual pixelado em 2D, “Terraria” mistura construção, exploração, RPG e ação. O jogador começa com ferramentas básicas e, ao explorar o mundo, descobre novos biomas, enfrenta chefes desafiadores, constrói estruturas e evolui equipamentos.

As atualizações frequentes mantiveram o jogo relevante por mais de uma década e o tornaram sem dúvidas um dos maiores indies de todos os tempos. Terraria vendeu mais de 45 milhões de cópias e se tornou um clássico dos jogos independentes, sendo considerado por muitos como o “Minecraft em 2D”, embora seu foco em combate e progressão seja ainda mais robusto.

Minecraft (2009)

Minecraft (Imagem: Divulgação/Microsoft)
Minecraft (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Começando como um projeto solo, “Minecraft” virou um fenômeno global. É um sandbox em primeira pessoa onde o jogador coleta blocos para criar construções, explorar o mundo, enfrentar criaturas e até programar mecânicas complexas com blocos de comando. Sua simplicidade gráfica contrasta com a complexidade quase infinita das possibilidades de criação.

Hoje, não é só o maior indie de todos os tempos, mas também é o jogo mais vendido da história, com mais de 300 milhões de cópias comercializadas, comunidades ativas em todo o planeta e um impacto cultural que atravessa gerações.

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Fonte: Olhar Digital

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