Atualmente com onze membros oficiais, o grupo BRICS — o qual o Brasil preside e sedia neste domingo (6) o início da cúpula anual, no Rio de Janeiro — também conta com outras dez nações parceiras.
Os países compartilham entre si relações financeiras e de cooperação institucional. Em conjunto, baseado em dados do Banco Mundial, o BRICS conta com um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 24,7 trilhões, além das maiores dimensões territoriais e populações.
O grupo original nasceu em 2009 e era composto por Brasil, Rússia, Índia e China. O nome inicial era BRIC, é uma referência às iniciais dos quatro países, culminado pelo economista inglês Jim O’Neil, em 2001.
O’Neil, que na época atuava como economista-chefe do Goldman Sachs, escreveu em relatório intitulado “Building Better Global Economic BRICs”, apontando os quatro iniciais como países emergentes com potencial de crescimento e investimento.
O “S” passou a compor oficialmente a classe em 2011, com a África do Sul (South Africa, em inglês). Nos últimos anos, os membros aumentaram.
Membros titulares
Dezesseis anos após a primeira cúpula do BRICS, o agrupamento cresceu e hoje abarca onze países membros:
- Brasil
- Rússia
- Índia
- China
- África do Sul
- Arábia Saudita
- Egito
- Emirados Árabes Unidos
- Etiópia
- Indonésia
- Irã
Apenas entre 2024 e 2025, seis novos imigrantes foram admitidos. A expansão segue a Declaração de Johanesburgo, feita em agosto de 2023. Ela também contemplava um convite a outros países, como a Argentina, que acabou recusando.
Em termos de comércio exterior, o BRICS responde por 24% das trocas mundiais, aponta a COMEVIX (Balança Comercial e Estatísticas de Comércio Exterior).
Na outra ponta, no que diz respeito ao território, o grupo representa 48,5% da população do planeta, contando com os dois maiores países em nível demográfico: Índia e China.
Parceiros
Em agosto de 2024, durante a 16ª Cúpula do BRICS em Kazan, na Rússia, os líderes dos membros titulares do bloco aprovaram o status de “país parceiro” do BRICS.
Apesar de não comporem o grupo oficialmente, as nações classificadas como “parceiras” podem participar de reuniões conjuntas dos ministros das Relações Exteriores, além de endossas as declarações de cúpulas.
O último a adentrar o escopo de parceiro foi o Vietnã, anunciado há cerca de um mês, em junho desde ano. Veja a lista completa abaixo:
- Belarus
- Bolívia
- Cazaquistão
- Cuba
- Malásia
- Nigéria
- Tailândia
- Uganda
- Uzbequistão
- Vietnã
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Fonte: CNN Brasil