Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira a revogação dos vistos da dupla britânica de punk-rap, Bob Vylan, após um incidente no festival de Glastonbury, no qual os artistas entoaram um cântico pedindo a morte da Força de Defesa de Israel (IDF).
Durante a apresentação, um dos rappers gritou “Morte, morte às IDF!” e incentivou o público a repetir o coro. A atitude foi condenada pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, pelos organizadores do festival e pela BBC, que transmitia o evento e lamentou não ter interrompido a transmissão do show.
O subsecretário de Estado dos EUA, Christopher Landau, afirmou que o governo americano “revogou o visto dos membros da banda Bob Vylan devido aos atos odiosos em Glastonbury, incluindo a convocação da multidão a entoar cantos de morte”.
A medida reforça a postura do país contra estrangeiros que promovem violência e ódio, deixando claro que tais comportamentos não são bem-vistos.
O festival de Glastonbury também esteve sob atenção devido à presença de outro grupo de rap, a banda norte-irlandesa Kneecap.
Um de seus integrantes, Liam O’Hanna, conhecido como Mo Chara, foi acusado de um crime “terrorista” após exibir uma bandeira do movimento islamista libanês Hezbollah em um show realizado em Londres em 2024.
Tanto Kneecap quanto Bob Vylan também se apresentaram no festival de Coachella, na Califórnia, e ambos têm shows agendados para o final do ano nos Estados Unidos.
As ações e declarações dos artistas continuam a gerar debates sobre liberdade de expressão e limites do discurso artístico em eventos internacionais.
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Fonte: InfoMoney
