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Caged, Focus, resultado primário, fórum do BCE e mais destaques desta 2ª

Caged, Focus, resultado primário, fórum do BCE e mais destaques desta 2ª

A agenda econômica desta segunda-feira (30) começa no Brasil com a divulgação do Boletim Focus, às 8h25, documento semanal do Banco Central (BC) que reúne as projeções de instituições financeiras para indicadores como inflação, crescimento econômico e taxa básica de juros. Pouco depois, às 8h30, o Tesouro Nacional apresenta o resultado primário do governo central referente ao mês de maio, dado que mede a diferença entre receitas e despesas antes do pagamento dos juros da dívida. Às 14h30, o Ministério do Trabalho e Emprego divulga o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com os dados formais do mercado de trabalho de maio. A expectativa dos analistas consultados pela agência Reuters é de criação líquida de 179 mil vagas.

Nos Estados Unidos, sem indicadores econômicos relevantes, o destaque da agenda fica por conta do discurso do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, previsto para as 11h. Bostic é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), órgão responsável por definir a taxa de juros dos Estados Unidos. Investidores acompanham suas falas em busca de pistas sobre os próximos passos da política monetária americana, especialmente após a recente divulgação de dados de inflação e atividade econômica no país.

Ainda no exterior, investidores acompanham o fórum do Banco Central Europeu (BCE) em Sintra, com a participação de vários banqueiros centrais.

O que vai mexer com o mercado nesta segunda

Agenda

Lula inicia esta segunda com reunião às 9h30 com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Às 10h30, recebe o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, seguida, às 11h, da cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026. Às 15h30, Lula se reúne com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza, e, às 16h, com o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Encerra o dia às 17h, em encontro com o chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Marco Aurélio Marcola.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, se desloca pela manhã para Sintra, Portugal. À noite, das 18h30 às 20h (horário local), participa da recepção de abertura e jantar do Forum do BCE. O evento é aberto à imprensa, presencialmente e por transmissão.

Já o diretor de Regulação, Gilneu Francisco Astolfi Vivan, participa das 9h às 9h30 da abertura do evento “Duplicata Escritural”, promovido pela Finnet, em São Paulo. A atividade também é aberta à imprensa presencialmente e por transmissão.

Brasil

8h25 – Focus (semanal)

08:30 – Balanço orçamentário de maio – Ministério da Fazenda

08:30 – Estatísticas fiscais em junho

09:00 – Estatísticas trimestrais da dívida pública – 1º tri – Banco Central

10:15 – Indicador de Incerteza da Economia Brasil (IIE-Br) em junho – FGV/Ibre

14h30 – Caged (maio)

EUA

11h – Discurso de Bostic, membro do FOMC

Zona do Euro

14:30 – Discurso de Christine Lagarde do BCE no Fórum Anual do BCE em Sintra, Portugal

INTERNACIONAL

Acordos comerciais

O presidente Donald Trump disse que não acha que precisará prorrogar o prazo comercial de 9 de julho que impôs aos países para que fechem acordos com os EUA a fim de evitar tarifas mais altas. “Acho que não precisarei”, disse ele em uma entrevista ao programa Sunday Morning Futures, da Fox News, com Maria Bartiromo, gravado na sexta-feira. Em seguida, acrescentou: “Eu poderia, sem grandes problemas”.

Revogação

O Canadá anunciou neste domingo que revogará os impostos que afetam empresas de tecnologia dos Estados Unidos, com a esperança de alcançar um acordo comercial com Washington, após o presidente norte-americano, Donald Trump, ter cancelado as negociações com Ottawa em represália à cobrança.

Putin-Trump

O assessor presidencial russo, Yuri Ushakov, afirmou que há a possibilidade de um encontro entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o americano, Donald Trump, em evento dos 80 anos da ONU, em outubro. “É um bom motivo, sim, por que não?”, respondeu Ushakov a jornalistas neste domingo, 29, ao ser questionado sobre a chance de a data servir de pretexto para uma reunião entre os dois líderes.

Tiktok

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que já há um grupo interessado em comprar a operação americana do TikTok. Segundo Trump, agora é necessário apenas a aprovação do presidente chinês.

ECONOMIA

Bandeira vermelha

A Aneel manteve a bandeira vermelha patamar 1 para julho deste ano, com cobrança extra de R$ 4,46 a cada 100 kWh. A decisão reflete o baixo volume de chuvas nos reservatórios, que reduz a geração hidrelétrica e eleva os custos de produção. Para compensar, o país precisa acionar termelétricas, que são mais caras. A agência recomenda que os consumidores economizem energia para evitar impactos maiores na conta. A bandeira já havia sido acionada em junho.

Dívida Pública Federal

A Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 0,71% em maio, alcançando R$ 7,67 trilhões, segundo o Tesouro Nacional. A dívida interna (DPMFi) subiu 0,70%, chegando a R$ 7,36 trilhões. O avanço foi impulsionado pela apropriação de juros de R$ 75,86 bilhões, parcialmente compensado por resgates líquidos de R$ 25,03 bilhões. Já a dívida externa (DPFe) teve alta de 0,99%, totalizando R$ 309,17 bilhões. O nível da dívida influencia juros, inflação e decisões de investimento. O governo tenta manter credibilidade fiscal para recuperar o grau de investimento.

Juro no rotativo

O juro médio no rotativo do cartão de crédito subiu de 444,2% para 449,9% ao ano entre abril e maio, informou o Banco Central. A taxa do parcelado também aumentou, passando de 178,6% para 181,0% ao ano. Considerando as duas modalidades, o juro total subiu de 86,7% para 90,1%. A lei vigente limita os juros do rotativo e parcelado a 100% do valor principal desde janeiro de 2024.

POLÍTICA

Determinação

O presidente Lula determinou que a AGU prepare recursos ao STF para reativar o decreto do IOF, derrubado pelo Congresso. A orientação foi dada ao ministro Jorge Messias, com apoio da ministra Gleisi Hoffmann. Lula quer que a AGU analise a constitucionalidade da decisão, alegando violação da prerrogativa presidencial. Ministros apoiam o recurso, mas há cautela para não prejudicar a relação com o Congresso. O PSOL também recorrerá ao STF contra a derrubada. A AGU avalia as medidas jurídicas e aguarda informações da Fazenda.

Garantia de constitucionalidade

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Lula é obrigado a recorrer ao STF para garantir a constitucionalidade da derrubada do decreto do IOF pelo Congresso. Haddad ressaltou que, se o decreto legislativo usurpar prerrogativas do Executivo, o recurso é obrigatório para preservar a Constituição. Ele também disse estar surpreso com a decisão do Congresso, especialmente após reunião conciliatória com o presidente da Câmara, Hugo Motta.

Ausência

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, cancelaram sua participação na audiência pública do STF na sexta-feira (27) sobre o pagamento obrigatório de emendas parlamentares. Convocada pelo ministro Flávio Dino, a reunião discutia a execução das emendas impositivas ao Orçamento. Representantes jurídicos das Casas Legislativa substituíram os presidentes no debate. As emendas somam R$ 50 bilhões ao ano, sendo 77% impositivas. O tema tem causado tensão entre os Poderes, com parlamentares pressionando contra decisões do STF que restrinjam esses repasses. Em 2024, houve um acordo para maior transparência e critérios na liberação dessas verbas.

Ironia

Ao encerrar a primeira parte da audiência pública sobre emendas parlamentares na sexta (27), o ministro Flávio Dino ironizou: “Deve ter emenda no céu, senão não seria o céu”. A fala ocorreu após agradecer os especialistas presentes pelas contribuições. Ao longo da manhã, juristas, economistas e cientistas políticos criticaram duramente o modelo atual de emendas impositivas. Dino convocou a audiência para debater a obrigatoriedade de execução dessas verbas no Orçamento. Apesar de confirmados, os presidentes do Senado e da Câmara cancelaram a participação. A discussão expõe tensões entre o Congresso e o Judiciário.

“Make Brasil great again”

No ato na Avenida Paulista deste domingo, 29, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) parafraseou o slogan de Donald Trump e bradou “Make Brasil great again”. O termo faz uma alusão ao movimento “Make America great again” (Maga), que alçou Trump ao segundo mandato na Presidência dos Estados Unidos em janeiro deste ano. A fala ocorreu durante discurso do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) que, em determinado momento, se dirigiu a supostos “olhos atentos” de fora do Brasil, que estariam acompanhando a manifestação.

Última fase

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, abriu na sexta-feira (27) a fase de alegações finais do processo sobre a tentativa de golpe de 2022. É a última etapa antes do julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus acusados pela PGR de integrar organização criminosa. A PGR terá 15 dias para apresentar seus argumentos, seguidos por Mauro Cid e depois os demais réus. O processo segue durante o recesso do STF, já que há réus presos. A expectativa é que o julgamento ocorra em setembro. As penas podem ultrapassar 40 anos de prisão.

Ingênua

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) afirmou na sexta-feira (27) ter sido “ingênua” ao contratar dois maquiadores como assessores parlamentares, alvo de críticas da oposição. Em entrevista ao Uol, ela disse que o caso serve de aprendizado para se proteger de ataques políticos. Hilton afirmou que os dois têm funções técnicas no gabinete e não foram contratados para maquiagem. Um deles é arquiteto e ambos, segundo ela, contribuem na formulação de políticas públicas. A deputada negou qualquer ilegalidade e criticou a imprensa por repercutir um boato originado em uma publicação nas redes sociais.

(Com Agência Brasil, Estadão e Reuters)

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Fonte: InfoMoney

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