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Mais da metade dos LGBTQIAPN+ já sofreu ou presenciou discriminação no trabalho

Mais da metade dos LGBTQIAPN+ já sofreu ou presenciou discriminação no trabalho

Neste sábado (28), data em que se celebra o Dia Internacional do Orgulho, um estudo da Catho revela que o ambiente de trabalho ainda é pouco acolhedor para pessoas LGBTQIAPN+, mesmo com os avanços nos discursos institucionais sobre diversidade.

Obtido em primeira mão pelo InfoMoney, o levantamento revela uma lacuna entre o discurso empresarial e a prática efetiva da inclusão. Segundo a pesquisa, 51,5% dos entrevistados afirmam ter presenciado ou vivenciado situações de discriminação no ambiente profissional.

Outros 20% relataram que já foram prejudicados em processos seletivos, promoções ou demissões, devido à sua identidade de gênero ou orientação sexual.

Iniciativas restritas e pouco efetivas

O estudo também mostra que 44% dos respondentes consideram inexistentes os incentivos reais à inclusão, e 41% não percebem qualquer iniciativa específica voltada à contratação de pessoas da comunidade. Quando existem, essas ações se concentram em treinamentos e políticas internas, citadas por metade dos entrevistados.

Tatianne Brito, coordenadora de Recursos Humanos da Catho, reforça que o cenário atual exige mais do que boas intenções e que as empresas devem agir com intencionalidade. “A diversidade precisa estar na estratégia, não só na comunicação.”

Em sua avaliação, medidas isoladas têm impacto limitado, sendo fundamental que as organizações criem ambientes seguros, com metas claras e escuta ativa. “Lugares onde todas as pessoas possam ser quem são, sem medo de represálias, é também uma questão de produtividade e inovação”, destaca.

Sensação de invisibilidade ainda é comum

O estudo da Catho ainda aponta que 28,9% das pessoas LGBTQIAPN+ se sentem invisíveis nas empresas, enquanto 28,1% dizem ser frequentemente subestimadas. A coordenadora da Catho reforça que dar visibilidade a esses dados é essencial para fomentar mudanças.

“Queremos impulsionar a consciência sobre a importância da inclusão no mercado. Todo talento pode contribuir para o crescimento de uma organização. É preciso sair do discurso e partir para a ação”, diz Tatianne.

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Fonte: InfoMoney

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