Nesta segunda-feira (23), à 1h44 da manhã (pelo horário de Brasília), a Lua chegou ao perigeu, que é o ponto de sua órbita mais próximo da Terra.
De acordo com a plataforma In-The-Sky.org, a distância da Lua em relação à Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular – é ligeiramente oval, traçando um caminho chamado uma elipse. À medida que ela atravessa esse caminho elíptico ao redor do nosso planeta a cada mês, sua distância varia entre 356.500 km no perigeu e 406.700 km no apogeu (ponto mais distante).

O tamanho angular do astro também varia pelo mesmo fator, entre 29,4 e 33.5 minutos de arco. Ao atingir o perigeu, nosso satélite natural chega a ficar até 14% mais brilhante no céu, quando visível. Isso, no entanto, é difícil de detectar na prática, já que as fases da Lua estão mudando ao mesmo tempo.
Desta vez, por exemplo, ela está a dois dias de iniciar a fase nova, quando se inicia um novo ciclo lunar.
Fases da Lua
A lua nova marca o início do mês em calendários lunares, como o muçulmano, e nos calendários lunissolares, tais como o judaico, o hindu e o budista.

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.
Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante). Quando atingir o perigeu nesta semana, a Lua estará na fase minguante gibosa, faltando 12 dias para o início do novo ciclo lunar.
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Na quarta-feira (25), às 2h50, ela atinge o periélio, que é o ponto mais próximo do Sol em sua órbita atual – que, desta vez, será a 1,014 unidades astronômicas (UA) de distância (pouco mais de 150 milhões de km).

Crateras lunares guardam um trilhão de dólares em metais raros
Um artigo publicado na revista Planetary and Space Science aponta que a Lua pode ser uma opção mais prática e lucrativa para mineração espacial do que os asteroides em órbita.
De acordo com o estudo, muitos dos impactos que criaram crateras lunares também deixaram para trás metais preciosos, como a platina. Essa descoberta abre caminho para a possibilidade de exploração comercial desses recursos por empresas no futuro. Saiba mais aqui.
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Fonte: Olhar Digital