Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz
Nos mercados globais, os investidores seguem com atenção redobrada ao cenário geopolítico no Oriente Médio — que, apesar de favorecer o dólar, também pressiona o mercado de risco global.
Além disso, o ajuste monetário do Banco Central brasileiro, com a Selic em 15% após a decisão do Copom de elevar a taxa, impõe maior custo de oportunidade e aumenta a seletividade no fluxo para ativos locais.
No contexto externo, a leitura é de aversão moderada ao risco, o que, somado à rolagem de vencimentos de opções na B3, gerou volatilidade tanto no câmbio quanto no mercado de juros futuros.
Para quem opera o mini-índice, a sexta-feira (20) trouxe um recuo consistente nos preços, o Ibovespa futuro registrou queda próxima de 1,15%, fechando no entorno dos 137.115 mil pontos, renovando mínimos do dia e seguindo a pressão tanto da alta dos juros quanto das incertezas globais .
Essa combinação reforça que o viés de correção prevaleceu, influenciado pelo ajuste pós-Copom, vencimentos de derivativos e o cenário externo desafiador.
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Os contratos de mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão em baixa de 1,37%, aos 139.710 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
Para o pregão desta segunda-feira (23), os principais pontos gráficos a serem observados são os suportes em 139.470/139.260 (1), 138.715/138.295 (2) e 137.790/137.110 (3), enquanto as resistências encontram-se em 140.100/140.570 (1), 140.950/141.300 (2) e 142.000/142.340 (3).
No gráfico de 15 minutos, o ativo perdeu a LTA do seu canal de alta na última sessão, embora o fechamento tenha ocorrido acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. Destaque para a formação de um triângulo descendente, padrão que, caso venha a romper a região de suporte em 139.470/139.260, poderá intensificar o movimento de baixa e levar o mini-índice a buscar os próximos suportes em 138.715/138.295 e 137.790/137.110.
Para o lado comprador, será necessário fluxo de alta para superar a faixa de resistência em 140.100/140.570. Se isso ocorrer, o ativo poderá mirar as próximas resistências em 140.950/141.300 e, em um movimento mais longo, 142.000/142.340.
Pelo gráfico diário, o mini-índice mantém a tendência de alta no curto prazo, apesar do fechamento da última sessão abaixo das médias de 9 e 21 períodos e do teste da LTA do canal de alta. O comportamento recente, com topos mais baixos, merece atenção e pode sinalizar possível reversão. Neste contexto, as regiões de suporte em 137.390/136.800 e resistência em 143.030/143.710 são pontos chave.
Para retomar o movimento principal de alta, o rompimento da resistência em 143.030/143.710 poderá abrir espaço para alvos em 145.080/145.630 e 148.520/149.400.
Por outro lado, a perda da faixa de suporte em 137.390/136.800 poderá acelerar o fluxo vendedor, com alvos nos fundos anteriores em 134.550/133.560 e 131.950/130.885. O IFR (14) no diário está em 46,98, ainda em zona neutra.
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WINQ25: Gráfico de 60 minutos
Pelo gráfico de 60 minutos, o ativo perdeu a LTA do canal de alta e fechou abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos. Para o pregão desta segunda-feira, atenção especial às regiões de suporte em 139.470/138.715 pontos e de resistência em 140.730/141.100 pontos, que poderão definir o direcionamento do próximo movimento do ativo.
Para a continuidade do movimento de baixa observado na última sessão, será fundamental o rompimento da região de suporte em 139.470/138.715 pontos. Caso essa faixa seja perdida, o mini-índice poderá avançar para os suportes em 137.790/137.110 pontos, com projeção de alvo mais longo na região de 135.700/135.130 pontos.
Por outro lado, para que o ativo retome o movimento de alta, será necessário superar, inicialmente, a faixa de resistência em 140.730/141.100 pontos. Se esse patamar for rompido, o mini-índice poderá buscar as regiões de 142.000/142.230 pontos, com alvos mais longos projetados na região de 144.450 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney